Parque da Pateira vai entrar em obras

A empreitada de requalificação do parque da Pateira em Espinhel foi finalmente adjudicado e a empresa pretende iniciar as obras muito em breve.

O valor global da empreitada ascende a 314.121,36€ e compreende a requalificação paisagística do parque, que inclui a demolição do edifício existente, a remoção e recuperação de alguns elementos pré-existentes, estabilização de margens, a execução de diversas infraestruturas de apoio, a criação de zonas de estacionamento, uma zona de equipamentos de ginástica para adultos, e ainda um espaço de recreio infantil e a execução de um cais de atracagem para a ceifeira aquática

O prazo para execução das obras é de cerca de seis meses, o que quer dizer que, se os trabalhos não começam rapidamente, vai "atirar" o final das obras para o inicio do verão.

Estas obras estão enquadradas no programa Polis da Ria de Aveiro, empresa de capitais públicos de quem a Câmara Municipal faz parte.

Como não conheço o projecto de requalificação em pormenor, tenho algumas duvidas sobre a sustentabilidade das infraestruturas a construir, e a sua manutenção. No entanto preocupa-me essencialmente a demolição do edifício existente sem que esteja garantida a construção de um novo. Sim, porque um projecto desta dimensão e com estes custos, não inclui sequer a "construção de uma estrutura com casas de banho e zona de bar (pelo menos). Segundo informação recolhida, apenas está prevista a construção de uma base com infraestruturas eléctricas, água e esgotos. A estrutura em si (que deverá ser amovível) não está ainda escolhida nem orçamentada.

Ora, como o "seguro morreu de velho", na minha opinião, só deveria ser dada autorização para a demolição após estar garantida a "construção" do novo "edifício".

Haja bom senso!

Um projeto de intervenção económica

Na ultima sessão da Assembleia de Freguesia, o grupo do Partido Socialista, através do Prof. Carreira, apresentou um "esboço" de um Projeto de Intervenção Económica na União de Freguesias. 

Resumidamente, trata-se de, numa primeira fase, fazer um levantamento da atividade económica na UFRE e analisar as dificuldades dos agentes económicos. 
Numa segunda fase, essa informação seria tratada e seria dado inicio à discussão publica do projeto e das soluções para a "facilitação" da atividade económica e criação de mais emprego
Numa terceira fase, deverão ser implantadas as medidas adotadas depois de avalizadas pela autarquia.

É um projeto "diferente" para uma autarquia de atuação limitada como é uma Junta de Freguesia. Arrojado talvez. Mas temos de começar por algum lado. Fazer algo de diferente. Não continuar a olhar apenas para a valetas (se bem que não consigamos passar sem as ver). Colocar as pessoas em contacto umas com as outras e perguntar-lhes o que é que a Junta de Freguesia pode fazer para facilitar a sua atividade diária. E não se destinará apenas a empresas industriais, mas tambem ao comerciante, prestador de serviços, agricultor ou artesão. Todos terão algo a propor e a partilhar, e a autarquia tem a obrigação de facilitar a vida de todos eles. Para dar um pequeno exemplo, bastaria a autarquia disponibilizar uma "caixa de correio" nos edifícios da Junta e aí receberem as encomendas destinadas à atividade de cada um, pois podem não ter disponibilidade para as receber na sua morada. Tambem aí se poderiam disponibilizar pequenos espaços para os agentes económicos possam fazer as reuniões com clientes e fornecedores.

Tambem as "feiras" ou exposições podem vir a ser um modo de movimentar a economia local e com isso promover a criação deemprego local.

Temos de olhar para as Juntas como facilitadores do dia a dia das pessoas e não apenas como meros "cuidadores" de espaços.

Para os mais "incrédulos" nestas coisas de partilha e empenhamento da população, é bom dar o exemplo das recentes iniciativas que envolveram as pessoas e que tiveram excelente adesão.

É uma forma diferente de "fazer oposição". Fiscalizar sim, mas de uma forma positiva e colaborativa. Basta para isso que do outro lado esta quem queira ouvir e aceitar as nossas sugestões.

As questões dos leitores do blogue

Ao longo destes quase 8 anos de actividade neste blogue, tenho recebido várias questões, quase sempre de pessoas anónimas.

Em primeiro lugar, queria aqui frisar que um blogue não é um "chat" onde se fazem perguntas e se dão respostas (pelo menos este não é assim). Como já aqui expliquei varias veses, este é um espaço de opinião onde vou fazendo algumas reflexões sobre o que se passa à minha volta. Tambem não é um jornal, onde as pessoas possam procurar as noticias da nossa terra, embora por varias vezes os artigos sejam sobre acontecimentos recentes.

Mas para tudo há solução. Todas as pessoas que me quiserem questionar sobre qualquer assunto aqui tratado, ou mesmo outro relacionado com a nossa Freguesia, podem sempre contactar-me por email e, aí sim, terão a resposta o mais breve possível. O email que está disponível para o blogue é o despinhel@gmail.com. 

Espero que compreendam a minha posição (que acho a mais sensata), pois de outra forma não será possível comunicar particularmente com cada leitor.                  

O Foral de Casal de Álvaro

Durante as curtas férias, recebi um email da Junta de Freguesia com o convite para participar nas comemorações dos 500 anos da atribuição do Foral a Casal de Álvaro, que muito agradeço.
Nesse convite consta a data de 13 de Setembro de 2014 como o dia das comemorações.

Como é meu costume, fui procurar informação sobre este assunto e rapidamente encontrei vários dados sobre a data de atribuição do foral que não coincidem.

No livro "ÁGUEDA ANTIGA", da autoria do Padre Francisco Ladeira, encontrei a informação que o foral foi concedido a Casal de Álvaro, pelo rei D. Manuel I, em 10 de Setembro de 1514. Essa é tambem a data referida no livro "FREGUESIA DE ESPINHEL" da autoria do Prof. Américo Barata Figueira.

No entanto nas pesquisas que fiz na internet ( incluindo a página oficial do arquivo da Torre do Tombo), aparece sempre a data de 20 de Dezembro de 1519, como a de atribuição do foral ao "concelho de Casal de Álvaro e Bolfar" pelo rei D. Manuel I em Evora. E, tambem aí, está disponível uma cópia do dito foral, onde é perfeitamente visível essa data e o local onde foi emitido.

Continuando a pesquisa sobre essas terras de Casal de Álvaro (porque poderia ser outra qualquer), encontrei tambem que estas terras pertenciam à Casa e Ducado de Aveiro, ficando assim mais claro que estaríamos a falar do "nosso" Casal de Álvaro e não de outro.
Assim, parece-me que estamos perante duas hipóteses. Foi dado mais de um foral a Casal de Álvaro (um a 10 de Setembro de 1514 e outro a 20 de Dezembro de 1519), o que me parece pouco provável, ou o Casal de Álvaro, que teve foral a 20 de Dezembro de 1519, não é o "nosso". No entanto numa referencia a um livro "PORTUGAL ANTIGO E MODERNO-Volume II", da autoria de Augusto Soares d' Azevedo Barbosa de Pinho Leal, editado em 1874, aparece uma referencia de que "Casal de Álvaro tinha um foral muito antigo, sem data, e que D. Manuel lhe deu novo foral (e a Bolfar) a 20 de Dezembro de 1519".
Com esta pesquisa não quero colocar nada em causa, nem criar qualquer facto politico, apenas pretendo obter mais informação, e o mais precisa possível, sobre um tema e um lugar que me é muito querido.
As comemorações estão marcadas para 13 de Setembro próximo e espero participar nelas e desejo ainda que tudo corra pelo melhor, no entanto isso não invalida que continue a procurar respostas para as duvidas que ainda subsistem.

Entrada norte da Freguesia parece uma selva

Há muito tempo que não trazia aqui nenhuma critica ao andamento das "coisas" pela nossa terra. E, pelos vistos, não faltam vozes a "requisitar" os meus serviços na denuncia das suas reivindicações. Podem ficar sossegados que eu não tenho dado assim tantas tréguas como pode parecer à primeira vista. Tenho-o é feito de outra forma, pois as circunstâncias assim o permitem.

Mas vamos ao caso concreto que hoje aqui trago. Já hà algum tempo que eu tenho falado na necessidade de darmos um "ar" mais ajardinado e moderno aos principais pontos da Freguesia. Naturalmente, as entradas da Freguesia são, por natureza, pontos que marcam uma imagem do território onde vamos entrar. Por isso, não acho admissivel que , a troco de algumas horas de trabalho ( e algum gosto), a entrada norte da Freguesia esteja no estado em que está. É vergonhoso!

Vamos ver se esta reivindicação tem algum efeito e quando regressar de férias já encontre o local com outro aspecto que não me envergonhe quando ali passo. 

Dia da Freguesia em Festa

No passado dia 6 de Julho, a Junta de Freguesia de Recardães e Espinhel promoveu o habitual almoço do antigo "Dia da Freguesia", culminando assim um conjunto de actividades denominado Freguesia em Festa.

Nos anos anteriores esta festa realizava-se no segundo domingo de Julho, que no passado foi o dia da Festa da Pateira, onde as pessoas se deslocavam ao "ribeiro" para fazerem o seu pic-nic e (algumas) dançarem no recinto feito com acácias entrelaçadas e muitas flores de papel. Hoje os tempos são outros, mas as pessoas continuam a marcar presença neste belo local para confraternizar e desanuviar um pouco dos problemas do dia-a-dia.

Por isso, cerca de mil pessoas juntaram-se num almoço-convivio, numa tenda gigante, montada no local para proteger da chuva prometida, e assistirem ainda a um belo concerto oferecido pela Arcel, com a sua Animatus Band, e ainda a sua Escola de Música e tambem a do Sport Clube de Paradela.

Estão de parabéns todas as associações que participaram nesta iniciativa, bem como a autarquia, que (embora com pequenas falhas) conseguiu organizar um evento de dimensão muito significativa de forma a deixar toda a gente satisfeita.

Jornada de Voluntariado na Pateira: Parte II

Ontem realizou-se mais uma jornada de voluntariado no Parque da Pateira de Espinhel. Depois de uma 1ª fase, onde se privilegiou a limpeza do parque, agora os trabalhos focaram-se na decoração e ajardinamento. Mais de 80 voluntários juntaram as suas forças e, cada um no seu melhor, contribuíram para uma melhoria significativa das condições do parque. Uns concentraram-se nos jardins, outros nas pinturas, outros no revestimento do edifício do bar e casas de banho com paletes. 

Para apreciar e avaliar todo este trabalho, nada melhor que visitar o local e aí apreciar tudo quanto se fez em pouco mais de meio dia de trabalho. 

Quanto aos críticos destas acções, ficam cada vez mais isolados e fica provado que as pessoas são sensiveis a estas causas e mobilizam-se quando há alguém que toma a dianteira e as motiva para causas nobres.

Estão todos de parabéns e que venham outras acções deste tipo noutros locais da Freguesia.

Surpresas na Assembleia Municipal de 25 de Abril

Ontem na Assembleia Municipal, comemorativa dos 40 anos do 25 de Abril, dois jovens provocaram uma agradável surpresa aos presentes, com dois discursos bem estruturados e orientados para o que realmente interessa comemorar neste 25 de Abril.

Ao contrário da maioria dos outros discursos, que se basearam em ataques ideológicos, entre esquerda e direita, estes jovens (presidentes das associações de estudantes das duas escolas secundárias de Águeda), deram uma lição de objectividade e coerência a todos os presentes. Sem recurso a ideologias doentias, focaram-se no que realmente lhe interessa; o futuro.

Os comentários no final, e mesmo durante a cerimónia (basta ver por ex. o facebook), foram unânimes: esta sessão da Assembleia Municipal valeu essencialmente por estes dois discursos. No final não faltaram as felicitações de circunstância, mesmo daqueles que amanhã, quando os virem na rua, se esquecerão provavelmente da sua cara, dos seus recados e do conteúdo dos seus discursos.

Daqui podemos tirar varias lições, mas a mais importante será porventura que, afinal valeu a pena o 25 de Abril de 74, mais não seja por ter permitido formar estes jovens, e outros como eles, que ao contrário do que se quer fazer crer, sabem muito bem o que querem para o seu futuro.
Outra boa surpresa foi a actuação do Orfeão de Águeda, que nos brindou com belos temas alusivos ao 25 de Abri e que terminou em grande a cantar o Hino Nacional com a Assembleia toda de pé a acompanhar.
Por isso valeu a pena ir a Águeda comemorar os 40 anos do 25 de Abril.

Floreiras no gradeamento da Ponte de Espinhel

Os últimos tempos tem sido férteis em surpresas. Depois da nova pavimentação da minha rua, agora fui surpreendido pela colocação de floreiras no gradeamento da ponte em Espinhel. Ainda não apurei quem teve esta feliz ideia, mas suponho que tenha saído do executivo da Junta de Freguesia. Trata-se de uma iniciativa louvável (isto de elogiar ideias dos outros vai dar confusão), que ajudei a defender num passado recente. Suponho que será para continuar por outros locais das Freguesias, pois como defendemos, esta deve ser uma forma diferenciadora que ajude a identificar o nosso território.

Espero que as nossas gentes tenham o respeito que estas acções merecem e ajudem a preservar estes equipamentos. Sabemos todos que o vandalismo é inimigo das boas ideias, mas temos de tentar alterar estas mentalidades. Já ouvi algumas criticas menos abonatórias a esta iniciativa... porque é deitar dinheiro fora; porque vão roubar aquilo tudo...mas não se pode agradar a todos e temos de começar por algum lado. 
Nós não estávamos habituados a este tipo de "mimos" e talvez por isso, seja mais difícil habituarmo-nos a este tipo de ideias.

Apesar das criticas e de a ideia vir "do outro lado", parabéns pela iniciativa. Agora cabe-nos a nós mostrar civismo ajudando a cuidar daquilo que é nosso.

"Alcatrão" novo na minha rua

Já andava há uns dias para tirar uns minutos para escrever sobre esta "surpresa" com que presentearam os moradores da minha rua. Então não é que, cheguei há dias a casa e andavam a asfaltar a minha rua de novo! Depois do sacrifício que foi aturar aqueles empreiteiros mal humorados e até mal educados, que tanto transtorno causaram nestes últimos meses, chegou agora a "boa nova". Valeu a pena esperar! Com uma rua assim, até esquecemos os malefícios de outros tempos. Não sei qual foi o critério que levou à escolha desta rua para iniciar a nova pavimentação, mas que foi bem escolhida lá isso foi.

Agora falta desentupir e reparar a manilha que atravessa a Rua da Eira da Lapa e que os ditos empreiteiros mal humorados partiram e não se deram ao trabalho de reparar. 

Parabéns pela escolha e agora que sigam pelas outras ruas, porque os outros tambem tem direito.

O "mamarracho" de Paradela

Pois não é só em Espinhel que há "mamarrachos"! Paradela tambem tem direito. Junto ao monumento comemorativo do milénio do lugar de Paradela, agora apareceu uma "magnifica" torre, talvez para assinalar a elevação deste lugar relativamente ao outros da freguesia.

Há coisas que realmente não se compreendem. Mas nestas obras de saneamento há tanta coisa que correu mal que porventura a construção, e a escolha "criteriosa" dos locais destas "coisas", até passa despercebida à maioria da população.

Se é verdade que tecnicamente elas são necessários, pois quando há um desnível é necessário "purgar" as tubagens, já a escolha dos locais deixa muito a desejar.

E provavelmente o pior ainda está para vir. Se acontecer como em Oronhe, junto à passagem de nível da antiga cabine, em certas alturas, o cheiro é insuportável. Não sei se aqui acontecerá ou não, mas no meio do lugar, junto às casas de habitação e à escola, não me parece nada recomendável.

São os custos de um progresso pouco sustentado (e sustentável) que as populações tem de pagar, sem serem ouvidos nem achados.

Quarentões e as suas questões

O Torneio dos Quarentões está a rolar com as polémicas do costume. Foram raros os anos em que não se levantassem questões, como o formato do torneio, os árbitros, a taça de disciplina e a "legalidade" da inscrição de jogadores, etc.

Este ano a polémica instalou-se quando a equipa de Casal de Álvaro (ou alguém por ela) colocou a questão da legalidade da participação de jogadores na equipa do Casainho de Baixo que não seriam naturais nem residentes nesta localidade. Nada de novo portanto. O que me parece estranho (ou talvez não) é o facto destes jogadores já terem participado em edições anteriores e essa questão ter passado em claro. Fazem-se tantas reuniões para tanta coisa e não houve tempo para se discutir esse assunto antes do inicio do torneio. 

É pena que se ponha em causa o bom funcionamento desta prova (que não sei se as pessoas tem a verdadeira consciência dos objectivos de quem a criou) com questões que seriam facilmente resolvidas por uma comissão com poderes para decidir sobre estes casos. Por isso mesmo, eu atrevo-me a propor que se crie essa comissão permanente, com pessoas idóneas, de preferência ligadas ás origens deste torneio, e avalizadas por todas as equipas participantes. Essas equipas delegavam no seu representante(s) os poderes de votar para decidir por maioria as questões dúbias deste torneio e comprometiam-se a aceitar as decisões tomadas por essa comissão. 
Talvez não fosse necessário chegarmos a este ponto, mas o que é certo é que chegamos. E atenção porque já houve uma equipa que esteve muitos anos sem participar em virtude de desentendimentos que ainda hoje não estão bem resolvidos. Por isso é melhor prevenir antes que uma prova com tanta tradição e que foi criada com tão nobres objectivos, vá por "agua abaixo" por questões de mal-entendidos e de interesses menores.

Haja bom senso!

A lama junto ao estaleiro da Marsilop

Há anos que aqui denuncio (varias vezes) o problema da lama que escorre da zona do estaleiro da Marsilop, à entrada da Piedade (sentido Espinhel/Piedade). Apresentei até uma solução simples para resolver o problema ou, pelos menos, minimiza-lo. Finalmente alguém leva a sério este problema e avança com uma solução. Penso que terá sido iniciativa da Junta de Freguesia a recente construção de uma caixa em betão para recolha destas lamas. Sendo a sua localização um pouco discutível é uma solução que só peca por tardia. Como prova a foto ao lado, os trabalhos ainda não estão concluídos e agora podem aproveitar estas chuvas para testar o funcionamento do sistema e fazer algumas correcções que achem necessárias. 

O importante é que as situações se resolvam para segurança de todos os que utiizam esta via e que muitas vezes se encontrava em situação de perigo eminente.

Pateira Nascente e a jornada "Vamos Recuperar a Pateira"

Após alguns anos de "maturação" no final do ano passado decidi convidar alguns amigos para um projecto que andava já há muito tempo a "marinar" na minha cabeça. Para a maior parte dos que me conhecem, não é novidade que há muito tempo que venho defendendo um maior aproveitamento das potencialidades da nossa Pateira. Tenho proposto várias infra-estruturas, chegando mesmo a fazer um projecto para um parque de campismo e um parque de desportos de aventura. Mas por varias razões, o projecto foi ficando na gaveta, esperando por melhores dias. Por razões de circustancia, o final do ano passado foi dedicado ao estudo e desenvolvimento de um projecto de criação de uma "entidade" dedicada à organização de actividades de carácter turístico, ambiental e de defesa e divulgação do património. Depois de delineado o projecto, decidi procurar alguns amigos para com eles partilhar o que tinha projectado. 

Após uma larga troca de impressões, decidimos criar um "clube" dentro da estrutura da ARCEL, ao qual chamamos de PATEIRA NASCENTE, já que foi mais ou menos consensual que não fazia sentido criar mais outra entidade, quando temos já esta estrutura criada.

A partir daqui, foi esperar pela Assembleia Geral da ARCEL e apresentar o projecto aos associados, bem como o regulamento que irá reger o funcionamento do "clube", sendo este aprovado de imediato.

Após este procedimento de "legalização", reunimos com a Junta de Freguesia de Recardães e Espinhel e apresentamos as nossas ideias, ficando ali decidido que, a partir dessa data, o PATEIRA NASCENTE seria o parceiro previligiado da junta nas actividades ligadas à Pateira e ao ambiente.

Neste sentido, participamos já, no passado dia 8 de Março, na jornada de voluntariado "Vamos Recuperar a Pateira", que juntou mais de meia centena de voluntários, sendo um êxito enorme, que só não foi reconhecido por quem ainda não percebeu que as coisas mudaram e que é possível mobilizar pessoas, independentemente da sua origem ou orientação politica.

Que fique bem claro que, não é por estar envolvido neste ou noutros projectos, que irei ter algum tipo de constrangimento. Como já disse noutras circunstancias, o único constrangimento que poderei ter é o que a minha consciência ditar sobre o que é certo e o que é errado. Não podemos misturar as coisas. Eu não o farei e espero que outros intervenientes tambem não o façam.

Para mim, esta é a hora de agir. Se não fosse agora, talvez já não voltasse a ser. Por isso, vamos ao trabalho e sem constrangimentos.

Haja bom senso!

Visitas acima das expectativas

Hoje não resisto a publicar aqui a evolução das visitas deste blogue. Isto vem provar que há interesse pelas minhas notas aqui publicadas. É claro que isto apenas me dá mais responsabilidade em continuar  a fazer este trabalho. Mas, modéstia à parte, também me enche de orgulho. Mais de 100 visitas em poucas horas... é obra!

Muito obrigado a todos e contem comigo!

 

 

Estatisticas, visitas e comentários

Hoje dei-me ao trabalho de pesquisar o que reria acontecido por aqui durante o tempo que não tive acesso ao blogue.

Embora se note alguma quebra nas visitas, o que é natural, continuamos ainda com um numero de visitantes muito significativo e ao qual tenho de pedir desculpa por este interregno.

Estranho no entanto não haver comentários neste espaço de tempo ou então não os consegui recuperar. Também por essa razão, mais uma vez me penitencio e agradeço que "voltem à carga" sempre que entenderem, embora com a moderação que se recomenda.

Haja bom senso!

Coisas da informatica ou "manobras subterrâneas"

Ora bom dia a todos! Finalmente consegui voltar a entrar no blogue, recorrendo à ajuda de um amigo perito nestas coisas da informática.

Não é desculpa é mesmo realidade! Desde o passado mês de  Janeiro deixei de conseguir publicar qualquer mensagem neste blogue. Tenho sido abordado por muita gente, que questiona (e com razão) porque é que tenho andado tão "calado". Pois aqui está a explicação simples e honesta para quem lhe interessar. Enviei várias mensagens para os "administradores" do site, para tentar resolver o problemas, mas nada de respostas.

Como não tenho a síndrome da perseguição, prefiro pensar que se tratou de qualquer erro informático. No entanto o meu amigo "consultor" diz-me que poderá ter sido uma denuncia de abuso a fazer com que eu deixa-se de poder publicar qualquer coisa. De qualquer forma, isto, embora ainda estando a dar um erro - bX-hg9hg2 - já me deixa escrever qualquer coisa e espero que deixe publicar.

Fiquem assim sossegados os "arautos da conspiração", porque ainda estou vivo e atento a tudo o que se passa à minha volta. No entanto, peço desculpa aos seguidores do blogue, que tanta falta tem sentido dos meus textos, até aqui, publicados com alguma regularidade,.

Hoje fico-me por aqui, porque tenho vários documentos para estudar, dado que logo à noite temos Assembleia de Freguesia e eu gosto de ir preparado para o "embate" politico que se avizinha.

Mas uma vez, as minhas sinceras desculpas e... haja bom senso!

Mau tempo faz estragos em Espinhel

O inverso desta vez não foi modesto connosco. Atacou forte e fez diversos estragos em toda a Freguesia. Desde as cheias nos campos do Águeda, até à "tempestade de jacintos" na Pateira, a devastação está por todo o lado.

A Freguesia continua dividida pela água, há mais de uma semana e não se vê jeito de ela abandonar os campos do Águeda. Mas nem tudo é mau. Pelo menos, dizem os antigos, que assim lá se mata a bicharada das terras de cultivo.

Na Pateira há muito trabalho a fazer. Os jacintos invadiram o parque e são muitas toneladas deste infestantes que há para retirar. também uma estrutura de madeira "deu à costa" e estacionou no meio do parque. Parece fazer parte de uma das estadias colocadas na zona do "porto de areia".

Consultando o Borda d'Água, este diz que 2014 é o "Ano Vermelho. Ou seja, a Terra irá ficar sobre influencia do planeta Mercúrio. Diz a famoso almanaque que "a primavera será húmida e o verão quente". Já o outono será "temperado" e o inverno "áspero, mas pouco frio".Por isso vamos encarar o ano de com optimismo, mas também com alguma cautela, pois isto de ter um "ano vermelho" pode vir a dar alguns dissabores.

 

Bem-vindos a 2014

E cá estamos nós no inicio de mais um ano. Um ano que espero que seja muito melhor que o anterior. É que já dizia a cantiga...pra melhor...está bem, está bem...pra pior já basta assim! Espero sinceramente que 2014 seja um ano de viragem. E que esta viragem se verifique a nível nacional, local e pessoal. Mas para isso é preciso ter atitude. É preciso mudar muita coisa. E a nossa atitude individual deve ser o motor que nos leve à mudança colectiva.

O ano de 2013 foi, de uma forma geral, muito mau. A nível profissional, foram muitas as dificuldades e muita falta de esperança no futuro. Por isso estou decidido a começar já no inicio deste novo ano com alterações profundas a nível profissional. Se não mudarmos nada, os resultados continuarão a ser os mesmos e eu não vou suportar mais um ano como o de 2013.

Por isso aqui estou, com novos projectos em mente, com vontade de dar a volta a isto e abraçar novos desafios com uma nova atitude.

Bom ano de 2014 a todos.