Um projeto de intervenção económica

Na ultima sessão da Assembleia de Freguesia, o grupo do Partido Socialista, através do Prof. Carreira, apresentou um "esboço" de um Projeto de Intervenção Económica na União de Freguesias. 

Resumidamente, trata-se de, numa primeira fase, fazer um levantamento da atividade económica na UFRE e analisar as dificuldades dos agentes económicos. 
Numa segunda fase, essa informação seria tratada e seria dado inicio à discussão publica do projeto e das soluções para a "facilitação" da atividade económica e criação de mais emprego
Numa terceira fase, deverão ser implantadas as medidas adotadas depois de avalizadas pela autarquia.

É um projeto "diferente" para uma autarquia de atuação limitada como é uma Junta de Freguesia. Arrojado talvez. Mas temos de começar por algum lado. Fazer algo de diferente. Não continuar a olhar apenas para a valetas (se bem que não consigamos passar sem as ver). Colocar as pessoas em contacto umas com as outras e perguntar-lhes o que é que a Junta de Freguesia pode fazer para facilitar a sua atividade diária. E não se destinará apenas a empresas industriais, mas tambem ao comerciante, prestador de serviços, agricultor ou artesão. Todos terão algo a propor e a partilhar, e a autarquia tem a obrigação de facilitar a vida de todos eles. Para dar um pequeno exemplo, bastaria a autarquia disponibilizar uma "caixa de correio" nos edifícios da Junta e aí receberem as encomendas destinadas à atividade de cada um, pois podem não ter disponibilidade para as receber na sua morada. Tambem aí se poderiam disponibilizar pequenos espaços para os agentes económicos possam fazer as reuniões com clientes e fornecedores.

Tambem as "feiras" ou exposições podem vir a ser um modo de movimentar a economia local e com isso promover a criação deemprego local.

Temos de olhar para as Juntas como facilitadores do dia a dia das pessoas e não apenas como meros "cuidadores" de espaços.

Para os mais "incrédulos" nestas coisas de partilha e empenhamento da população, é bom dar o exemplo das recentes iniciativas que envolveram as pessoas e que tiveram excelente adesão.

É uma forma diferente de "fazer oposição". Fiscalizar sim, mas de uma forma positiva e colaborativa. Basta para isso que do outro lado esta quem queira ouvir e aceitar as nossas sugestões.