sábado, 26 de abril de 2014

Surpresas na Assembleia Municipal de 25 de Abril

Ontem na Assembleia Municipal, comemorativa dos 40 anos do 25 de Abril, dois jovens provocaram uma agradável surpresa aos presentes, com dois discursos bem estruturados e orientados para o que realmente interessa comemorar neste 25 de Abril.
Ao contrário da maioria dos outros discursos, que se basearam em ataques ideológicos, entre esquerda e direita, estes jovens (presidentes das associações de estudantes das duas escolas secundárias de Águeda), deram uma lição de objectividade e coerência a todos os presentes. Sem recurso a ideologias doentias, focaram-se no que realmente lhe interessa; o futuro.
Os comentários no final, e mesmo durante a cerimónia (basta ver por ex. o facebook), foram unânimes: esta sessão da Assembleia Municipal valeu essencialmente por estes dois discursos. No final não faltaram as felicitações de circunstância, mesmo daqueles que amanhã, quando os virem na rua, se esquecerão provavelmente da sua cara, dos seus recados e do conteúdo dos seus discursos.
Daqui podemos tirar varias lições, mas a mais importante será porventura que, afinal valeu a pena o 25 de Abril de 74, mais não seja por ter permitido formar estes jovens, e outros como eles, que ao contrário do que se quer fazer crer, sabem muito bem o que querem para o seu futuro.
Outra boa surpresa foi a actuação do Orfeão de Águeda, que nos brindou com belos temas alusivos ao 25 de Abri e que terminou em grande a cantar o Hino Nacional com a Assembleia toda de pé a acompanhar.
Por isso valeu a pena ir a Águeda comemorar os 40 anos do 25 de Abril.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Floreiras no gradeamento da Ponte de Espinhel

Os últimos tempos tem sido férteis em surpresas. Depois da nova pavimentação da minha rua, agora fui surpreendido pela colocação de floreiras no gradeamento da ponte em Espinhel. Ainda não apurei quem teve esta feliz ideia, mas suponho que tenha saído do executivo da Junta de Freguesia. Trata-se de uma iniciativa louvável (isto de elogiar ideias dos outros vai dar confusão), que ajudei a defender num passado recente. Suponho que será para continuar por outros locais das Freguesias, pois como defendemos, esta deve ser uma forma diferenciadora que ajude a identificar o nosso território.
Espero que as nossas gentes tenham o respeito que estas acções merecem e ajudem a preservar estes equipamentos. Sabemos todos que o vandalismo é inimigo das boas ideias, mas temos de tentar alterar estas mentalidades. Já ouvi algumas criticas menos abonatórias a esta iniciativa... porque é deitar dinheiro fora; porque vão roubar aquilo tudo...mas não se pode agradar a todos e temos de começar por algum lado. 
Nós não estávamos habituados a este tipo de "mimos" e talvez por isso, seja mais difícil habituarmo-nos a este tipo de ideias.
Apesar das criticas e de a ideia vir "do outro lado", parabéns pela iniciativa. Agora cabe-nos a nós mostrar civismo ajudando a cuidar daquilo que é nosso.

terça-feira, 22 de abril de 2014

"Alcatrão" novo na minha rua

Já andava há uns dias para tirar uns minutos para escrever sobre esta "surpresa" com que presentearam os moradores da minha rua. Então não é que, cheguei há dias a casa e andavam a asfaltar a minha rua de novo! Depois do sacrifício que foi aturar aqueles empreiteiros mal humorados e até mal educados, que tanto transtorno causaram nestes últimos meses, chegou agora a "boa nova". Valeu a pena esperar! Com uma rua assim, até esquecemos os malefícios de outros tempos. Não sei qual foi o critério que levou à escolha desta rua para iniciar a nova pavimentação, mas que foi bem escolhida lá isso foi.
Agora falta desentupir e reparar a manilha que atravessa a Rua da Eira da Lapa e que os ditos empreiteiros mal humorados partiram e não se deram ao trabalho de reparar. 
Parabéns pela escolha e agora que sigam pelas outras ruas, porque os outros tambem tem direito.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O "mamarracho" de Paradela

Pois não é só em Espinhel que há "mamarrachos"! Paradela tambem tem direito. Junto ao monumento comemorativo do milénio do lugar de Paradela, agora apareceu uma "magnifica" torre, talvez para assinalar a elevação deste lugar relativamente ao outros da freguesia.
Há coisas que realmente não se compreendem. Mas nestas obras de saneamento há tanta coisa que correu mal que porventura a construção, e a escolha "criteriosa" dos locais destas "coisas", até passa despercebida à maioria da população.
Se é verdade que tecnicamente elas são necessários, pois quando há um desnível é necessário "purgar" as tubagens, já a escolha dos locais deixa muito a desejar.
E provavelmente o pior ainda está para vir. Se acontecer como em Oronhe, junto à passagem de nível da antiga cabine, em certas alturas, o cheiro é insuportável. Não sei se aqui acontecerá ou não, mas no meio do lugar, junto às casas de habitação e à escola, não me parece nada recomendável.
São os custos de um progresso pouco sustentado (e sustentável) que as populações tem de pagar, sem serem ouvidos nem achados.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Quarentões e as suas questões

O Torneio dos Quarentões está a rolar com as polémicas do costume. Foram raros os anos em que não se levantassem questões, como o formato do torneio, os árbitros, a taça de disciplina e a "legalidade" da inscrição de jogadores, etc.
Este ano a polémica instalou-se quando a equipa de Casal de Álvaro (ou alguém por ela) colocou a questão da legalidade da participação de jogadores na equipa do Casainho de Baixo que não seriam naturais nem residentes nesta localidade. Nada de novo portanto. O que me parece estranho (ou talvez não) é o facto destes jogadores já terem participado em edições anteriores e essa questão ter passado em claro. Fazem-se tantas reuniões para tanta coisa e não houve tempo para se discutir esse assunto antes do inicio do torneio. 
É pena que se ponha em causa o bom funcionamento desta prova (que não sei se as pessoas tem a verdadeira consciência dos objectivos de quem a criou) com questões que seriam facilmente resolvidas por uma comissão com poderes para decidir sobre estes casos. Por isso mesmo, eu atrevo-me a propor que se crie essa comissão permanente, com pessoas idóneas, de preferência ligadas ás origens deste torneio, e avalizadas por todas as equipas participantes. Essas equipas delegavam no seu representante(s) os poderes de votar para decidir por maioria as questões dúbias deste torneio e comprometiam-se a aceitar as decisões tomadas por essa comissão. 
Talvez não fosse necessário chegarmos a este ponto, mas o que é certo é que chegamos. E atenção porque já houve uma equipa que esteve muitos anos sem participar em virtude de desentendimentos que ainda hoje não estão bem resolvidos. Por isso é melhor prevenir antes que uma prova com tanta tradição e que foi criada com tão nobres objectivos, vá por "agua abaixo" por questões de mal-entendidos e de interesses menores.
Haja bom senso!