quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Protocolo para construção de Passeios e valetas

Um protocolo com a Câmara Municipal de Águeda, no valor de 67.500€, permitiu à Junta de Freguesia a construção de uma série de passeios e valetas em toda a Freguesia de Espinhel.
Depois do ano passado, o protocolo ter sido atribuído na sua totalidade na Freguesia de Recardães, este ano foi a vez da Freguesia de Espinhel ser contemplada com estas obras.
Deste lote de obras fazem parte a Rua da Areosa e a Rua D. Manuel Baptista da Cunha em Paradela; a Rua da Feira na Piedade; a Rua da Pateira, a Rua da Igreja e a Rua da Feira em Espinhel; a Rua António Figueiredo em Casal de Álvaro; a Principal, a Rua Escola e a Rua das Lavouras em Oronhe e Casainho de Baixo.
Estas obras irão melhorar o aspecto das nossas ruas, a segurança dos peões e também diminuir os custos com a manutenção e limpeza das mesmas.

Nota: O meu artigo desta semana no RA

sábado, 10 de dezembro de 2016

Casainho de Baixo - Falta passadeira para salvaguardar as crianças

As crianças de Casainho de Baixo e Oronhe, que frequentam o 2º e 3º ciclo da escola de Fermentelos, entram e saem todos os dias do autocarro junto à Capela do Casainho de Baixo. Neste local, que foi recentemente requalificado, existe uma paragem/abrigo de autocarro. Embora a requalificação fosse necessária, o que realmente é essencial é uma passadeira, de preferência desnivelada e com boa sinalização, para que as crianças atravessem a estrada em segurança. São dez crianças, que todos os dias correm o risco enorme, ao atravessar uma rua com imenso transito e na qual nem sempre os condutores respeitam o limite de velocidade.
Trata-se de uma pequena obra, mas que faz toda a diferença na vida destas crianças e dos encarregados de educação, que todos os dias estão “de coração nas mãos” ao saberem do risco que os seus filhos correm.
Esperamos que não seja necessário acontecer nenhuma desgraça para depois se vir, à pressa, remediar o que poderá já não ter “remédio”.

Nota: O meu artigo desta semana no Jornal RA

sábado, 3 de dezembro de 2016

Tempo de balanço - O Estado da União

Passados três anos sobre a última Reforma Administrativa, chegou a altura de fazer um balanço daquilo que mudou após essa data.
As expectativas eram altas. Prometeram-nos, ganho de escala, progresso, aumento de influência e outros benefícios mais. O povo foi às urnas e escolheu o caminho.
Passado todo este tempo, uma coisa mudou claramente; o estilo. Estávamos habituados a uma forma de governação personalizada, em que prevalecia a vontade de uma pessoa, em detrimento das necessidades reais da população.
Hoje temos uma governação descentralizada em diversas pessoas, em que cada um dá aquilo que pode na sua função.
Mas a suposta vantagem de ganhar escala, o poder de influência e o progresso, cingem-se a meia dúzia de melhoramentos dispersos por esta imensidão territorial. Por mais boa vontade e dedicação que haja, não há meios que cheguem para “abraçar” todo este território.
Compraram-se máquinas, com o apoio do Município e recorrendo ao endividamento, refez-se a equipa, mas os resultados prometidos teimam em não se fazer sentir na maioria das localidades.
Na Assembleia de Freguesia, repetem-se as mesmas queixas ao longo de três anos. Venham elas da oposição, dos que suportam o executivo e mesmo do pouco público que ainda comparece nas sessões.
Ora, algo vai mal quando, de uma forma geral, se reconhece que os meios são escassos para tanta solicitação. E não quer dizer que que gere os meios não faça o melhor que pode e sabe. Todos eles dão muito de si, da sua vida e dos seus recursos, em prol do serviço publico. Não acredito que nenhum deles o faça pelo escasso valor que recebe mensalmente. Mas temos de repensar a estratégia.
Esta ultima lei do Regime Jurídico das Autarquias Locais - lei 75 de 2013, veio trazer mais responsabilidades às Juntas de Freguesia e também mais alguns meios, a maior parte deles por delegação das Câmaras Municipais. Mas quando há mais de dois anos se assinou o protocolo de delegação de competências, definidas nessa lei, não se teve o cuidado de analisar bem naquilo que se estavam a meter.
As duas freguesias têm características distintas. Uma mais urbana, outra tendencialmente rural. No caso da Freguesia de Espinhel, é preciso ter em conta a dimensão da área florestal e agrícola, que é servida por dezenas de caminhos que necessitam de uma manutenção permanente.
Também no caso dos espaços verdes, temos uma área enorme para preservar, nomeadamente o imenso Parque da Pateira, que carece de muitos meios para a sua manutenção.
Parece que nada disto foi tido em conta. Apenas a sede de “abarcar o mundo com as mãos”, fez com que nos empurrassem para esta realidade para a qual ninguém estava preparado. E mais, prece que o governo se prepara para ainda dar mais responsabilidades aos Presidentes de Junta, nomeadamente no que diz respeito à Protecção Civil. Isto implica ainda mais disponibilidade, disponibilidade que o nosso presidente não parece ter.

Chegados aqui, e confrontados com esta realidade, cabe-nos traçar estratégias para corrigir aquilo que está mal. E, não tenham duvidas; há muito a corrigir.