O temporal e a lenha para "queimar"

Com o temporal da passada semana, a equipa da Junta de Freguesia não teve mãos a medir nos ultimos dias. A quantidade de árvores caídas, foi de tal forma grande que justificava medidas excepcionais.

Uma das Juntas de Freguesia vizinhas decidiu leiloar a lenha que juntou, resultado do mesmo temporal. A receita, pouca ou muita, deverá ajudar a solucionar alguns dos muitos problemas que as juntas tem para resolver.

Mas em Espinhel isso não aconteceu. A lenha foi distribuída pelos "necessitados do costume" e alguns até tiveram direito a transporte e tudo.

Mas do mesmo! A falta de rigor e respeito pela "coisa publica" continuam a fazer parte do dia-a-dia desta Junta. E assim se "caçam" algumas "almas" menos esclarecidas, que á troca destes e de outros favores, lá vão "aparando o jogo".

Mau tempo afecta o Parque da Pateira

O Parque da Pateira em Espinhel, foi devastado pelo temporal da ultima semana. Muitas árvores arrancadas, passadiços partidos e uma das estadias (coretos) arrancado do sitio. O Parque ficou tambem coberto de jacintos de água que , arrastados pelo vento e pela água, invadiram a zona do Parque de Merendas. Os prejuizos serão concerteza avultados e veremos se a reposição dos passadiços e das restantes estruturas de madeira ainda será possivel ou se terão de ser colocadas novas estruturas. De qualquer forma, a prioridade deve ser a segurança das pessoas e, se for o caso, enquanto esta não estiver assegurada, deve ser  devidamente sinalizada ou mesmo cortado o acesso á zona afectada.

Assembleia Municipal aprovou a desagregação de Espinhel de Recardães

A Assembleia Municipal de Águeda, reuniu ontem extraordinariamente para discutir e votar as propostas de desagregação da Freguesia de Espinhel a Recardães e de Aguada de Baixo a Barrô. Estas agregações tinham sido aprovadas em outubro passado, nesta mesma Assembleia Municipal. 

A população de ambas as Freguesias compareceu em massa no Salão Nobre da Câmara Municipal, que foi pequeno para tanta gente e obrigou a que muitos assistissem á sessão através da Águeda TV no átrio da sala.

A discussão foi acalorada com o PSD a tentar impedir que a Assembleia votasse as proposta, pois segundo eles os efeitos desta votação serão nulos. Por outro lado, os Presidentes de Junta de Espinhel e Aguada de Baixo, apresentaram as razões que os levaram a apresentar essas propostas e lamentaram que o PSD e o CDS tenham impedido que este assunto já tivesse sido tratado na ultima Assembleia Municipal.

Embora todos reconheçam que a lei já tenha sido aprovada e promulgada e que este assunto devia ter sido tratado antes disso, resta ainda a esperança que os "estragos" sejam minimizados com o recurso a outras formas de luta.

Na hora da votação, as propostas foram aprovadas por maioria (a de Aguada de Baixo apenas com o voto de qualidade do Presidente da Mesa), o que demonstra que a solução encontrada em 10 de outubro não foi a melhor e que não agrada á maioria dos membros desta Assembleia.

Que isto sirva de exemplo a todos os membros da Assembleia Municipal, para que de futuro se debrucem sobre os assunto com mais cuidado e sensatez, pois muitas vezes o impulso do momento pode influenciar definitivamente a vida das populações e depois o erro será muito difícil de corrigir.

Agora, com o resultado desta Assembleia, os Presidentes de Junta das duas Freguesias, terão de fazer o seu trabalho e junto da Assembleia da Républica, tentarem que o mais rápido possivel estas alterações sejam consideradas.

Hoje vamos à Assembleia Municipal

Hoje, ás 21h, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Águeda, realiza-se uma Assembleia Municipal extaordinária, para debater e votar a desagregação de Espinhel a Recardães e de Aguada de Baixo a Barrô.

Esta sessão foi um pedido, feito pelos Presidentes das juntas de Espinhel e Aguada de Baixo, vem no seguimento de uma noticia, de que uma Assembleia no Concelho de Fafe, conseguiu inverter o sentido da pronuncia que tinha sido feita e desagregar uma das Freguesias agregadas anteriormente.

No entanto, este episódio (em Fafe) ocorreu antes da votação da Assembleia da Republica, que aprovou este novo mapa, o que permitiu a correcção feita posteriormente, deixando assim sozinha a dita Freguesia.

Embora o novo mapa tenha sido já aprovado e a lei promulgada pelo Presidente da Republica, restam agora os tribunais para tentar impedir que o processo vá em frente. Para isso será imprecindível que a Assembleia Municipal aprove hoje a desagregação destas Freguesias (Espinhel e Aguada de Baixo). Isso dará outra força em futuras acções que se possam interpor.

Hoje é preciso demonstrar que estas agregações foram feitas contra o povo. Foram feitas em gabinetes, ás escondidas de quem queria e devia ter sido ouvido.Hoje vamos ver quem está ao nosso lado e quem está contra nós. Por isso, vamos todos em peso a esta Assembleia e, de forma ordeira e pacífica, demonstraremos a nossa recusa a esta agregação forçada que nem beneficia agregados nem agregadores.

Presidente da Republica promulgou a Lei da Agregação de Freguesias

Segundo uma nota da Presidência da Republica, o Presidente acaba de promulgar a lei que extingue mais de 1.000 freguesias deste país.

Trata-se de uma "morte" anunciada para todas estas Freguesias que, umas melhor outras pior, prestavam um serviço de proximidade ás populações.
O processo está a correr muito rapidamente e o Conselho de Ministros não perdeu tempo, e tomou de imediato uma resolução para criar uma Equipa para os Assuntos da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica (EARATA). Esta equipa vai coordenar todo o processo dos novos cadernos eleitorais e preparar as próximas eleições autárquicas. Aliás, o Presidente da Republica, numa nota enviada ao Parlamento, alerta para o facto de este processo poder interferir nas próximas eleições, dada a proximidade da sua realização (Setembro ou Outubro deste ano).
Mas não podemos baixar os braços. Vamos combater esta "barbárie" que nos fizeram. Vamos castigar quem nos traiu e para quem nós somos apenas mais um numero.
Neste ou em qualquer outro cenário, devemos estar unidos para defender a nossa Freguesia em qualquer circunstância.

Favores e contra-favores

Cada vez me chegam mais relatos de supostos favorecimentos em serviços, feitos pela Junta a alguns cidadãos e/ou entidades da Freguesia.

Tenho tentado obter sempre informações de mais do que uma fonte para não cometer nenhuma injustiça. Mas realmente não posso ficar indiferente a todas as denuncias que me chegam dia-a-dia, até porque essas pessoas reconhecem em mim a obrigação de fazer alguma coisa.

Independentemente das razões que levam a Junta a favorecer algumas pessoas (umas merecidamente e outras nem por isso), digo aqui mais uma vez, que é preciso transparência. É preciso explicar porque é que se está a agir desta forma. Se algumas vezes reconheço que os cidadãos em causa colaboraram de alguma forma com a Junta e assim lhes é devido algum tipo de contrapartida, noutros casos não vejo razão para que tal aconteça.

Irei, mais uma vez pedir explicações ao Presidente da Junta, em sede de Assembleia de Freguesia e espero que ele, depois de ler este post, prepare uma boa resposta para todas as minhas duvidas e não se refugie no silencio ou na mentira, em vez de dar explicações a quem, por direito próprio, as conquistou quando foi eleito para a Assembleia de Freguesia.

Cidadãos criam Movimento em Defesa da Freguesia de Espinhel

O grupo de cidadãos que promoveu o abaixo-assinado contra a agregação da Freguesia de Espinhel a Recardães (que reuniu 1.200 assinaturas), reuniu-se na passada quinta-feira para discutir novas formas de luta contra a agregação.

Depois de fazer o ponto de situação actual sobre o processo, foi decidido criar um Movimento que lidere os protestos contra a agregação da nossa Freguesia a Recardães.

O Movimento irá reunir novamente já na próxima terça-feira, para juntar mais algumas pessoas que não puderam comparecer na  ultima reunião e decidir sobre as próximas acções a levar a cabo.

Foram já discutidas algumas formas de protesto imediatas, que poderão levar a outras mais radicais se não formos ouvidos nas nossas legitimas aspirações.

O executivo da Junta optou por não estar presente embora tenha sido convidado oficialmente. Assim, lamentavelmente, fica isolado nas suas acções, que continuamos sem saber oficialmente quais são e em que ponto se encontram. Não faz nenhum sentido que a Junta fique de fora deste Movimento, no entanto é uma opção do Presidente (que provavelmente nem disse nada aos colegas do executivo) e que como todos sabemos, não gosta de consensos e só consegue sobreviver no meio da discórdia a das quezílias pessoais.

Mas falei com outras pessoas que tambem estão a tentar travar o processo de agregação noutra Freguesia, e assim fiquei a saber que, nos próximos dias, irá ser convocada uma Assembleia Municipal Extraordinaria, para discutir e votar duas propostas de alteração ao mapa de agregações propostas para o Concelho de Águeda, sendo uma delas respeitante á Freguesia de Espinhel e outra a Aguada de Baixo. Devemos por isso ficar atentos e intervir, de forma a afirmar com veemência as nossas pretensões e a nossa união em torno desta questão.

 

Ano Novo, problemas "velhos"!

Antes de mais, um bom ano de 2013 a todos! Saúde, força e determinação, é o que eu desejo e tambem o que necessitamos para enfrentar este novo ano.

Para começar, vamos ter de enfrentar o problema da agregação da nossa Freguesia (caso o processo vá em frente). Para isso, o grupo de cidadãos que promoveu a iniciativa do abaixo-assinado contra a agregação, vai reunir-se esta semana - quinta-feira, dia 3 de Janeiro, ás 21h, no Salão da Junta de Freguesia, para determinar formas de luta contra esta agregação. Na ultima Assembleia de Freguesia, foram divulgadas conversas recentes, supostamente tidas pelo Presidente da Junta com pessoas da sua confiança, que já se estaria a preparar para avançar com a candidatura á nova Freguesia. A ser verdade - e o Presidente não desmentiu tais afirmações - o Presidente da Junta prepara-se para aceitar a agregação e assim beneficiar dela, pois caso contrário não poderia candidatar-se. O Presidente, naquele seu jeito de "desconversar", afirmou apenas que fossem á Assembleia Municipal (que se realizou no dia 28/12) para verem o que iria acontecer. Eu não consegui assistir á Assembleia Municipal e até agora ainda não consegui recolher nenhuma informação de algo anormal que tenha acontecido.
Vou participar na reunião de quinta-feira e dar a minha opinião sobre tudo o que está a acontecer. Eu estou disponível para ajudar a construir qualquer solução que defenda a nossa Freguesia e as suas gentes. Dentro ou fora do sistema, temos de encontrar formas legais de agir para que as nossas populações não saiam prejudicadas com mais esta trapalhada que nos arranjaram.