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A mostrar mensagens de setembro, 2017

É bom ver gente nova na politica....

Como já referi várias vezes, sou um defensor da renovação de mandatos nos cargos públicos. Acho que as pessoas não se devem perpetuar no poder. Por isso gosto de ver gente nova nestas lides da politicas. Mas... Mas é preciso que essas pessoas sejam consistentes na sua acção. No dia a seguir às eleições, há trabalho pela frente. Para os que são eleitos para o poder executivo (Câmara e Juntas), há que assumir os cargos para que foram eleitos com determinação e coragem, porque quatro anos não são quatro dias. Para os que forem eleitos para os órgãos deliberativos (assembleias) é preciso preparar-se para trabalho que aí vem nos próximos quatro anos (isto se quiserem exercer com dignidade os ditos cargos).  Não sei se todos terão essa noção quando decidem abraçar esta causa, mas quem tem alguma experiência tem obrigação de os elucidar. O mais comum é que, a partir das eleições, já ninguém se lembre da campanha dos cartazes e panfletos, mas é ...

Uma campanha atípica

Esta é sem dúvida a campanha mais atípica que presenciei. A presença de um movimento independente, com a força de uma equipa que está no poder há 12 anos, vem baralhar muito as contas habituais. Por isso acho que ninguém poderá ter a certeza de um determinado resultado. No entanto há quem queira passar a mensagem de que está tudo resolvido. Mas eu sinto que não está. Nem ao nível do Município, nem da freguesia(s).  Tudo (ou quase) ainda pode acontecer. Não tenho acesso a sondagens, mas penso que o PS tem vindo a crescer na popularidade e consequentemente nas intenções de voto. A vinda do secretário-geral do PS, António Costa, a Águeda amanhã, para apoiar a candidatura de Paulo Seara, deverá dar um impulso significativo à candidatura de Paulo Seara. Mas é preciso que o partido consiga passar essa mensagem rápida e claramente à pessoas. E isso parece que não está a acontecer. Ao nível da freguesia(s), as coisas também não estão muito claras e o PSD ...

Um debate de unanimidade

Finalmente consegui ver o debate que ocorreu na passada quarta feira, no cine-teatro S. Pedro. entre os candidatos à Câmara Municipal de Águeda. Achei a ideia interessante e tentei ver em directo, mas não consegui. Não consegui ir ao cine-teatro e a transmissão em directo da Águeda TV não tinha qualidade. Vi então em "diferido", o que tem a vantagem de poder "puxar atrás" e rever algumas intervenções que me causaram mais perplexidade. Em primeiro lugar, confirma-se aquilo que já aqui escrevi; "somos todos Nadais". Não se ouviram criticas significativas de nenhum dos intervenientes. Tudo é para manter e, se possível, melhorar. Choca-me tanta unanimidade. E choca-me porque na rua vejo que não é assim. Vejo (e ouço) as pessoas a criticarem abertamente alguma opções de Nadais e algumas delas estavam ali.  Tambem me choca a unanimidade sobre os temas mais importantes; Educação, ambiente, "coesão territorial" e cultura. E choca-me, não por achar...

Obras na Junta avançam na recta final do mandato

Parece que as obras no edifício da Junta de Freguesia em Espinhel sempre vão avançar antes do final do mandato. São obras essenciais que pecam por duas razões principais: São insuficientes e são tardias. É certo que estas obras estavam previstas há algum tempo, mas sinceramente acho que , a ser verdade, fica mal a este executivo guardar estas coisas para a época de campanha. Se noutros tempos, muitos de nós, criticámos o anterior executivo por guardar estes "trunfos eleitorais", pois agora tenho de deixar aqui tambem a minha critica a este tipo de actuação. Faltam duas semanas para as eleições e, para quem esperou quatro anos por estas obras, acho que deveria ter um pouco mais de "bom-senso". E não sei se irão ficar por aqui, pois faltam ainda alguns trunfos de ultima hora para apresentar, mas que estas duas semanas serão de grande actividade lá isso serão. Salvaguardo aqui, que poderá haver outras razões, que não eleitorais, para a escolha do "timing...

E se o mandato fosse um jogo de futebol?

Há algum tempo que não vinha aqui tecer mais alguns comentários à analise que tenho vindo a fazer. Não me levem a mal, mas agora que tenho mais um pouco de tempo livre (visto estar a recuperar de uma pequena cirurgia), decidi fazer aqui uma analogia do mandato autárquico na UFRE, que está agora a terminar, com um jogo de futebol. Então vamos a isso: As expectativas para o jogo eram altas. O campo estava "verdinho" e o tempo de feição. Estavam assim reunidas as condições para um grande jogo. A equipada casa, munida dos seu melhores jogadores, entra a todo o gás, com o seu capitão no comando, carregando muitas vezes a sua equipa às costas, com um ritmo bastante alto. O jogo esta aberto, havia espaço para todos e a equipa visitante explanava também o seu futebol com alguns lances bem conseguidos. o arbitro deixava jogar, contribuindo assim para a qualidade do espectáculo. O publico parecia estar a gostar do jogo, raramente se ouviam assobios ou apupos, e assim decorreu...