Agora que pedi a "pré-reforma", ganhei um novo estatuto. O estatuto de analista politico. Não sei se terei perfil e conhecimento para tal, mas vou tentar.
Com a divulgação das listas concorrentes à Assembleia de Freguesia de Recardães e Espinhel, fico com a sensação de algo vai mal por estes lados.
O CDS não conseguiu (ou não quis) sequer encontrar uma solução para apresentar candidatura na segunda maior União de Freguesias do Concelho.
A CDU parece não ter sequer pessoas na UFRE para apresentar uma lista de 13 pessoas, pois recorreu a pessoas de outras bandas para esse efeito, tendo a freguesia de Espinhel uma representação residual.
O BE, embora um pouco mais "afoito", também parece padecer das mesmas dificuldades e acabou por recorrer ao mesmo método.
O PS, com grande esforço, apresenta uma lista com clara predominância para as pessoas de Recardães, pois parece que em Espinhel as pessoas desapareceram do mapa.
O PSD sofreu uma forte transformação na linha da frente, mas parece ter agora mais cuidado no equilíbrio entre ambas as freguesias.
Finalmente o Movimento Independente, que parece estar mais na moda, e que teve mais facilidade (ou vontade) em recrutar pessoas deste lado. Nota-se claramente que é mais fácil as pessoas darem a cara por um Movimento Independente do que por um Partido.
Fazendo a analise possível nesta altura, vemos que, em relação às ultimas eleições, temos mais um partido na corrida e temos um Movimento Independente, mas com características diferentes da Lista do Progresso que concorreu em 2013.
A transformação profunda ocorrida na lista do PSD, com a saída de Pedro Gomes, Vitor Figueiredo e Horácio Silva, e ainda a aposta forte do Movimento Independente, abrem outra perspectiva para estas eleições. Umas eleições que podem ser muito mais disputadas que as anteriores, o que, quanto a mim, só beneficiará as freguesias.
O PS tinha/tem aqui uma janela de oportunidade para fazer mais do que há quatro anos. Fazendo uma campanha pela positiva, propondo ideias novas, poderá oferecer um alternativa ao rumo que tem sido seguido e aproveitar o descontentamento de alguns sectores.
Portanto, vejo aqui possibilidade de 3, das 5 listas, disputarem a vitória nestas eleições. Mas o mais importante é que as pessoas venham para o terreno e auscultem as populações. Vejam quais as reais necessidades e encontrem soluções. Isso já é uma vitória.
O PS tinha/tem aqui uma janela de oportunidade para fazer mais do que há quatro anos. Fazendo uma campanha pela positiva, propondo ideias novas, poderá oferecer um alternativa ao rumo que tem sido seguido e aproveitar o descontentamento de alguns sectores.
Portanto, vejo aqui possibilidade de 3, das 5 listas, disputarem a vitória nestas eleições. Mas o mais importante é que as pessoas venham para o terreno e auscultem as populações. Vejam quais as reais necessidades e encontrem soluções. Isso já é uma vitória.
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