A eleição de António Guterres, para Secretário Geral das nações Unidas, enche de orgulho a maioria dos Portugueses.
Foi assim com Freitas do Amaral, Durão Barroso e agora com António Guterres.
Mas como é possível que estes Portugueses tenham chegado a tão altos cargos no mundo e em Portugal não tivessem o sucesso que tem lá fora? Não nos podemos esquecer da realidade. Qualquer um deste políticos não passou de "figura mediana" em Portugal. A culpa não estará certamente neles. A culpa estará certamente naqueles que "gravitam" à volta das elites politicas e na realidade é que mandam neste pobre país. E também, como dizia José Gomes Ferreira: "a esquerda irresponsável, a direita dos interesses e o centrão da indiferença".
São esses grupos que não deixam que aqueles, que mesmo bem intencionados, chegam ao poder e não conseguem impor as suas ideias e as sua politicas. Podemos achar que não serão suficientemente bons por se deixarem influenciar pelas circunstancias. Talvez. Mas algo vai mal neste "reino de Portugal". Como diria o antigo presidente leonino: "É o sistema".
Não deixa de ser curioso, que este fenómeno não se resume só aos políticos. Não nos podemos esquecer dos desportistas, pedreiros, jardineiros, canalizadores e da porteira de Paris que tanto sucesso fazem fora de portas.
Portanto, acho que devemos estar orgulhosos dos Portugueses, que por esse mundo fora, fazem sucesso e levam bem longe o nome de Portugal.
Por ouro lado, devemos reflectir, porque é que este pobre país não sai da "cepa torta" se tem nos seus homens e mulheres os melhores do mundo.
Haja bom senso.
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