Há dias em que nos sentimos "em baixo". Talvez fruto de uma revolta que "moi" por dentro. Talvez resultado de vermos o nosso mundo" a decompor-se pouco a pouco.
Mas, antes de mais, cabe-os fazer uma reflexão mais profunda. Tentar perceber a origem das coisas. O porquê de tudo o que nos está a acontecer. Será que estamos sozinhos? Será que temos o "mundo" contra nós? Será que estamos errados? Não. Tem de haver uma razão. Temos de "sair à rua" e tentar perceber o que se passa à nossa volta. Perceber como "dar a volta". Estamos proibidos de desistir. Os nosso filhos nunca no iriam perdoar, se um dia soubessem que baixamos os braços. Que não resistimos. Que viramos a cara, como se não fosse nada connosco. Talvez não seja preciso muito alarido. Talvez com pequenos passos, possamos reaver algo daquilo que nos tiraram. Aquilo que nos dá o alento que nos está a faltar neste momento.
Aqueles que pensavam que, por um qualquer motivo, eu iria ficar calado e quieto, estão enganados. Não devo nada que não possa pagar. Não tenho de recear nada que me possam fazer, que já não tenha suportado. Não devo servidão a ninguém. Só à minha consciência. E essa eu não posso trair. Com mais ou menos força, continuarei a defender aquilo que acredito, nem que seja sozinho, "em contra-mão". Mas quantos mais formos melhor. Todos quantos estejam inconformados, que acreditem que temos direito, pelo menos à indignação, que se juntem a esta luta. Acredito que podemos exigir que nos compensem por aquilo que nos tiraram. E isso pode ser muito importante para o nosso futuro.
Na próxima quarta-feira haverá Assembleia de Freguesia em Recardães. Aí devemos iniciar a luta pelos nosso direitos. Poderá ser infrutífero, inconclusivo, mas será apenas o inicio. Eu estarei lá. Quem quiser que se junte e apresente as suas ideias, pois as Assembleias são publicas e também para o publico.
E, até lá, sejam felizes.
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