Amanhã temos mais uma sessão da Assembleia de Freguesia. A última de 2015. Nesta sessão serão abordados vários temas, mas destaco a "discussão" de votação do Plano e Orçamento para 2015.
Já tive oportunidade de falar sobre o papel que eu gostaria que a Assembleia tivesse na escolha das opções para a Freguesia. Mas a democracia é o que é, e regesse pela vontade das maiorias. E esta maioria é a vontade do povo que nos elegeu. Por isso, a suposta discussão do Plano e Orçamento, não deverá passar de uma mera aprovação daquilo que o executivo apresentar. Até porque a sessão será seguida de um jantar de fim de ano e a "paciência" para discutir e analisar os documentos não será muita.
Mas a minha reflexão de hoje tem mais a ver com o meu conceito de Assembleia e as vantagens e desvantagens das maiorias.
Na minha opinião as maiorias retiram capacidade de negociação e disponibilidade para ouvir as partes envolvidas. Decide-se antecipadamente e depois a Assembleia aprova e pronto. Acontece com o Governo da nação, com as Câmaras Municipais e com as Juntas de Freguesia. Portanto, esta critica não é exclusiva desta ou daquela situação em particular, mas sim na globalidade.
Por outro lado, as maiorias dão estabilidade. Permitem, a quem é eleito, cumprir o seu programa e implementar as suas ideias sem estar sujeito à vontade de outras forças políticas.
É assim, nem tudo é bom e nem tudo é mau. As pessoas fazem, como sempre, toda a diferença. A política é feita por pessoas e deve ser feita para as pessoas. Se, para cumprirmos esse objectivo, tivermos que "ceder" ou "rectificar" algumas das nossas ideias iniciais, para mim, será sempre um sinal de inteligência e nunca de fragilidade.
A ver vamos!
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