quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Parque da Pateira-Vamos falar de responsabilidades

No passado fim de semana, ainda eu não sabia dos últimos acontecimentos, e já circulavam rumores (bem à maneira antiga) de que eu teria alguma responsabilidade no que se estava a passar. Cabe-me no entanto esclarecer que nunca fui consultado sobre o assunto. Nem como membro da Assembleia de Freguesia, nem como cidadão. E, que eu saiba, nenhum dos outros membros o foi. 
Este tipo de actuação só pode vir de pessoas "ressaibiadas", sem ocupação e que não se querem resignar à sua condição, não aceitando que as coisas mudam e o mundo não acaba. É um tipo de actuação que já não me surpreende, no entanto como tambem há gente interessada e bem intencionada, a situação carece de alguns esclarecimentos. Por isso vamos falar de responsabilidades.
O projecto do Polis da Ria, que está actualmente a ser implementado no terreno, foi lançado em 2011 e foi ganho pela empresa EPCA. O tipo de intervenção e os equipamentos a instalar foram "negociados" entre 2011 e 2013. Pelos vistos esse projecto já previa a substituição de algumas árvores. O projecto foi mantido praticamente em "segredo" até ao final. Mesmo quando tentei obter mais informações nada me foi facultado. 
Quando se falou em fazer um "atracadouro" para a ceifeira aquática, mesmo em frente à zona das estadias, eu mostrei total discordância com a localização, pois acho que, para alem do problema estético, obriga os camiões de transporte a atravessarem o parque e dará origem a que os detritos fiquem espalhados por ali. 
Quando mais tarde (na internet), consegui obter umas imagens do projecto, questionei o facto de aparecerem umas ondulações no terreno relvado na zona central. Nessa altura foi levantada a questão de que essa ondulação iria fazer com que os detritos (jacintos, bunho e canizia) trazidos pelas cheias iriam ficar aí retidos, dificultando muito mais as sua remoção. 
Assim que soube que estava previsto demolir o edifício do bar e casas de banho, alertei quem de direito (e até neste blog) para que não se desse autorização para isso sem que estivesse garantida a construção de um novo. Sempre me indignei com o facto de não ter sido negociada a construção de um novo edifício. Como foi possível, num projecto de 314.121,36€, não incluir esta infra-estrutura.
Depois destas considerações, parece-me claro quem (não)tem realmente responsabilidade naquilo que está a ser feito neste momento.

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