domingo, 18 de novembro de 2012

Reforma Administrativa: O argumento economicista não é válido

Voltamos á Reforma Administrativa e aos argumentos do (des)Governo e da Troika. Um dos argumentos que mais tem sido utilizados para defender esta Lei de Reforma Administrativa, tem sido o da poupança de alguns milhões (€). Mas no caso da agregação da Freguesia de Espinhel com Recardães, que é directamente o que mais nos diz respeito, a remuneração mensal aproximada de cada um dos executivos (Presidente, Secretário e Tesoureiro) actuais é de cerca de 715€. Sendo assim o somatório das duas, andará pelos 1.430€. Depois da suposta agregação, a Mega-Freguesia passaria a ter direito a um Presidente a tempo inteiro. Assim a remuneração aproximada dos três membros, passaria a ser  (segundo as minhas contas) por volta de 2.240€. Ou seja +- 1.800€ para o Presidente (+- 1.500€ de salário + 300€ de ajudas de custo) e cerca de 440€ a dividir pelo Secretário e Tesoureiro. Teríamos assim um aumento de custo (só aqui) na ordem dos 1.500€ mensais.
Sendo assim, neste caso, cai por terra o argumento de que vamos poupar dinheiro com esta solução.
Brevemente trarei aqui mais algumas contas e argumentos, que desmontam outros argumentos utilizados pelos defensores desta solução.

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