O (ex)Pólo Educativo Pateira Nascente
Desde 2007 que venho alertando para o facto da necessidade imperativa de termos um lugar de relevo no novo Mapa Escolar. Espinhel é a sétima maior freguesia do Concelho de Águeda em população entre as 20 freguesias. Em conjunto com as freguesias de Óis da Ribeira e Travassô, apenas são ultrapassadas pela população da Freguesia de Águeda. São números que, por mais que se queiram manipular, não se conseguem desmentir.
Desde a revisão da carta Educativa em 2007, que se esperava que os autarcas destas três freguesias, apresentassem uma solução conjunta e um local para a construção do chamado Pólo Educativo Pateira Nascente. Mas o que aconteceu é que cada um, “olhando para o seu umbigo”, queria o Pólo “no seu quintal”. A Câmara Municipal, como desde o início, nunca foi defensora desta solução, “esfregou as mãos” e acaba de decidir que afinal o Pólo Educativo Pateira Nascente já não vai ser construído. A escola faz parte da identidade de um povo. Freguesia de Espinhel, acaba de ficar de fora de uma grande transformação a nível do ensino que vai influenciar muito o nosso futuro. Está em causa a coesão da própria freguesia, que já em si tem problemas de dispersão. Na próxima revisão da organização administrativa, não teremos grandes alternativas, pois não temos uma infra-estrutura central que nos sirva de âncora. Corremos o risco de sermos espartilhados e anexados por outros com muito menos dimensão que a nossa.
Tudo isto acontece porque, na freguesia, á mais de uma dúzia de anos que somos governados por quem semeia a desavença, o ódio e a desordem entre as pessoas. A falta de união é a responsável pela falta de força politica e pela inexistência de qualquer obra pública de vulto na freguesia nestes últimos anos.
O povo deve pedir explicações sobre a falta de investimentos na freguesia, quando é nossa volta os outros crescem e desenvolvem-se, atraindo cada vez mais população, ao contrário de nós, que vamos perdendo população de ano para ano. Eu exijo explicações, quer como membro da Assembleia de Freguesia de Espinhel, quer como cidadão contribuinte desta sociedade cada vez mais desigual e sectária. A junta de Freguesia e a Câmara Municipal devem dar explicações sobre esta injustiça clara e grosseira.
Não vale a pena continuar a fazer o discurso de vítima e do “orgulhosamente sós”, pois as pessoas querem soluções e não problemas para as suas vidas e para o futuro dos seus filhos. Não vale a pena “comprar” apoio com pequenos favores localizados, quando os nossos filhos vão ter de ser descolados de para as redondezas para terem a sua formação básica. Quando os mais idosos tem de se deslocar de madrugada para as freguesias vizinhas ou para a cidade para terem uma simples consulta médica.
Quando uma autarquia troca estas prioridades por arranjos e “arranjinhos” de circunstancia. Por excursões e jantaradas de iludir o povo, algo vai mal na nossa terra!
Fico a aguardar por explicações claras e por contrapartidas sérias e convincentes, porque não vou abandonar as minhas convicções por qualquer tipo de constrangimento.
Desde a revisão da carta Educativa em 2007, que se esperava que os autarcas destas três freguesias, apresentassem uma solução conjunta e um local para a construção do chamado Pólo Educativo Pateira Nascente. Mas o que aconteceu é que cada um, “olhando para o seu umbigo”, queria o Pólo “no seu quintal”. A Câmara Municipal, como desde o início, nunca foi defensora desta solução, “esfregou as mãos” e acaba de decidir que afinal o Pólo Educativo Pateira Nascente já não vai ser construído. A escola faz parte da identidade de um povo. Freguesia de Espinhel, acaba de ficar de fora de uma grande transformação a nível do ensino que vai influenciar muito o nosso futuro. Está em causa a coesão da própria freguesia, que já em si tem problemas de dispersão. Na próxima revisão da organização administrativa, não teremos grandes alternativas, pois não temos uma infra-estrutura central que nos sirva de âncora. Corremos o risco de sermos espartilhados e anexados por outros com muito menos dimensão que a nossa.
Tudo isto acontece porque, na freguesia, á mais de uma dúzia de anos que somos governados por quem semeia a desavença, o ódio e a desordem entre as pessoas. A falta de união é a responsável pela falta de força politica e pela inexistência de qualquer obra pública de vulto na freguesia nestes últimos anos.
O povo deve pedir explicações sobre a falta de investimentos na freguesia, quando é nossa volta os outros crescem e desenvolvem-se, atraindo cada vez mais população, ao contrário de nós, que vamos perdendo população de ano para ano. Eu exijo explicações, quer como membro da Assembleia de Freguesia de Espinhel, quer como cidadão contribuinte desta sociedade cada vez mais desigual e sectária. A junta de Freguesia e a Câmara Municipal devem dar explicações sobre esta injustiça clara e grosseira.
Não vale a pena continuar a fazer o discurso de vítima e do “orgulhosamente sós”, pois as pessoas querem soluções e não problemas para as suas vidas e para o futuro dos seus filhos. Não vale a pena “comprar” apoio com pequenos favores localizados, quando os nossos filhos vão ter de ser descolados de para as redondezas para terem a sua formação básica. Quando os mais idosos tem de se deslocar de madrugada para as freguesias vizinhas ou para a cidade para terem uma simples consulta médica.
Quando uma autarquia troca estas prioridades por arranjos e “arranjinhos” de circunstancia. Por excursões e jantaradas de iludir o povo, algo vai mal na nossa terra!
Fico a aguardar por explicações claras e por contrapartidas sérias e convincentes, porque não vou abandonar as minhas convicções por qualquer tipo de constrangimento.
Comentários