terça-feira, 23 de novembro de 2021

Novos tempos, questões antigas

 Hoje consegui recuperar o acesso a este blogue, pois há muito tempo não sentia nem motivação nem disponibilidade para estas lides.

Confesso que por vezes nem é falta de assunto, mas deve-se a um certo distanciamento programado e escrupulosamente cumprido.

Passaram quatro anos em que fui resistindo à tentação de me intrometer na vida autárquica, embora poucos achassem que isso seria possível.

Após todo este tempo, tenho reparado que existe uma certa "apatia" em volta dos velhos assuntos que continuam por resolver.

Talvez o caso mais gritante seja o do tão proclamado "Centro Interpretativo do Arroz", na antiga Escola Primária em Espinhel. Depois de terem gasto mais de 50.000€ do nosso dinheiro, continua "às moscas" e sem ver a luz do dia.

Naturalmente alguns foram resolvidos, como foi o caso da Rua da Fonte na Piedade, o Largo da Junta em Espinhel, a casa da Tia Graça em Casal de Álvaro e as casas de banho no Parque da Pateira.

Talvez esta apatia se deva à resignação das pessoas a uma triste realidade que ninguém tem forma de contornar; as freguesias são o parente pobre da Câmara Municipal (pelos menos algumas).

Vamos ver como corre este mandato, tanto ao nível de quem está no poder como na oposição. Uma oposição forte, faz um governo forte e uma oposição fraca, faz um governo fraco.


quarta-feira, 5 de maio de 2021

Barcos electricos na Pateira

Passados todos este meses (anos), hoje apeteceu-me voltar à escrita neste blogue.

E isto vem a propósito de uma noticia vinculada no Jornal da Bairrada, de que existe um projeto para colocar barcos de recreio a energia solar na Pateira.

Segundo o jornal, o projeto “Gaivotas Solares” já tem parecer positivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), para navegar nas águas da Pateira a partir de julho.

Convém lembrar que este projeto foi proposto por mim em 2015, no âmbito do orçamento Participativo do concelho de Águeda.

Logo aí, o ICNF tinha dado parecer positivo ao projeto, embora com algumas condicionantes, temporais e de rotas.

Mas alguém da Câmara Municipal de Águeda, achou o projeto descabido e, sem nunca ter falado comigo, rejeitou-o, nunca tendo demonstrado os fundamentos.

Desde essa altura que eu disse que, um dia, alguém ia apresentar essa ideia e que aí queria ver qual seria o parecer da Câmara.

Por isso, vou aguardar as próximas noticias para perceber que motivações poderiam ter contribuído para aquele desfecho.

De qualquer forma, fico agradado com a ideia e espero que o projeto vá em frente, respeitando naturalmente as normas ambientais e contribuindo para a valorização da Pateira.

Força nisso!