quarta-feira, 31 de maio de 2017

Autárquicas: Candidatos em aberto

Chegados a Junho, a 4 meses das autárquicas, os candidatos à Junta da UFRE continuam em aberto.
Se há 4 meses atrás não faltavam candidatos a candidatos, agora parece que a coisa já não é bem assim. 
Já acompanho isto das autárquicas há muitos anos e não me recordo de tamanho atraso na apresentação dos candidatos. Na UFRE não há ainda nenhum candidato confirmado.
Com o aparecimento de uma lista independente à Câmara  e Assembleia (supostamente também concorrente às freguesias), a coisa parece que mudou de figura. Apenas o PSD parece ter o candidato escolhido, estando as outras forças ainda a ultimar as suas escolhas. Pelo que se vai lendo e ouvindo, parece que a escolha do PSD é Manuel José Campos (Nelo), actual mesmo do executivo e, ao que se tem visto, tem sido o braço-direito do Presidente "em exercício". Se assim for, é uma escolha natural, pois o Presidente já tinha comunicado a intenção de não se recandidatar, mas "até ao lavar dos cestos é vindima", como diz o povo.
As outras forças politicas ainda não terão decidido os seus candidatos, nem se sabe mesmo se todas elas irão concorrer. Sinais dos tempos. Assim vai a politicas local.
Que a escolha recaia sobre os melhores e que os melhores sejam do PS.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Uma "reforma" antecipada

Há alturas na vida que temos de tomar decisões difíceis. Quando chegamos a uma certa idade, já não pensamos apenas em nós, mas, e acima de tudo, naqueles que dependem de nós.
Estruturamos a nossa vida para lhes dar o melhor que conseguimos; na educação, na formação, nos valores e mesmo no património. Sim, porque tudo (na sua medida) é importante. Por isso as decisões são mais ponderadas, tendo sempre em conta os efeitos que podem ter na vida deles. 
Por mais que nos preparemos, parece que nunca estamos à altura dos desafios e todos os dias somos surpreendidos por algo para o qual parece que não estamos devidamente preparados. Por isso todo o empenho é pouco para enfrentar estes desafios.
Esta reflexão vem a propósito de vários convites/desafios que tenho recebido ultimamente. Isto a vários níveis. Já levo mais de meia vida e os meus objectivos vão sendo cumpridos pouco a pouco. Por isso, tenho de ponderar bem os compromissos que poderei assumir, para que não ponham em causa o que consegui até aqui e também o futuro dos meus "dependentes".
Mas há decisões difíceis de tomar. Por questões de ADN, sou sempre tentado a abraçar novos desafios. Mas desta vez tenho mesmo de resistir. E resistir não é desistir. Há uma distancia enorme entre as duas coisas. Desistir não. Desistir de viver e de intervir, nunca. Mas uma "reforma" antecipada ia saber-me ás mil maravilhas. Vamos ver se me dou bem com a receita.


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Obras no Largo da Junta - Junta aguarda projecto e dinheiro da Câmara

A Junta de Freguesia prepara-se, finalmente, para avançar com as obras no Largo e edifício da Junta em Espinhel.
Estas obras, reclamadas há anos pela população, devem contemplar o arranjo da Rua do Canto, ajardinamento do Largo da Junta e algumas obras no edifício da Junta de Freguesia.
O valor das obras não é ainda conhecido, mas dado o volume elevado de obra, parece que só mesmo a Câmara Municipal terá capacidade para a realizar. 
O projecto estará entretanto já concluído e as obras deverão avançar muito em breve, pois as eleições estão aí à porta.
Numa 1ª versão, previa-se que a Rua do Canto ficasse apenas com um sentido, no entanto esta versão poderá ainda não ser a definitiva.
De lembrar que a Câmara Municipal comprou o terreno anexo à Junta há cerca de 5/6 anos e desde aí mais nenhuma obra de vulto foi feita naquele espaço.
Houve uma proposta para a requalificação do espaço no Orçamento Participativo de 2016, mas acabou por não avançar.
Há que aproveitar a maré e transformar aquele local num espaço digno, que Espinhel já devia ter há muitos anos.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Quem se mete com o PS, leva!

Esta frase tornou-se "viral", quando em 2001, Jorge Coelho a proferiu, de uma forma "inflamada", em resposta a uma critica do então bastonário da Ordem dos Advogados.
Na realidade, esta é uma frase que se poderá aplicar a todos os partidos e a muitas situações na vida. Não no verdadeiro sentido da palavra, claro, mas numa perspectiva metafórica, pois as organizações em geral e os partidos políticos em particular, tem a tendência para aproveitar o momento certo para "fazerem de sua justiça". E é isso que temo que possa acontecer agora. As pessoas que não pensam de uma certa forma (pensam por sua cabeça), não servem para certos fins e por isso são colocadas de lado. Mas a vida é feita de escolhas e os partidos tem as suas, quanto a isso nada a opor. Mas não cai bem, a quem emprestou o que de melhor tinha e sabia, agora ouvir que, afinal, só porque não "pagou as quotas" já não é bem-vindo.
Fico triste. Fico mesmo muito triste se isto acontecer. E não falo sequer do meu caso particular. Falo de muitas e muitas pessoas que, ao longo destes últimos anos, contribuíram para tornar o PS um partido distinto daquilo a que estávamos habituados. Não pretendo nada da politica, a não ser defender a minha terra e os valores em que acredito. A politica foi apenas mais uma forma de intervenção cívica, entre muitas, que exerci ao longo da minha vida. Não estou, nem nunca estive à espera de nenhum "tacho", vindo de onde quer que seja, muito menos por causa da politica. Trabalhei e trabalho todos os dias para sustentar a família de uma forma honesta. Recusei e continuarei a recusar qualquer privilégio em relação aos demais em qualquer circunstancia. Não mudo de ideias, por qualquer conveniência ou facto de circunstancia. Se alguma vez tiver que mudar, será por convicção, mas espero que isso não venha a acontecer.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

O ano de todos os "milagres"

O ano de 2017 vai ser propício a "milagres" de vária ordem. Em 1º lugar porque é o centenário das aparições de Fátima e em 2º porque é ano de eleições autárquicas.
Esperam-se "milagres" de vária ordem: Multiplicação de betuminoso pelas ruas, multiplicação de passeios e valetas, desaparecimento de buracos ( e aparição de outros), aparição de "instalações sanitárias e afins", aparição de obras de restauro, arranjos urbanísticos... enfim, um sem numero de autênticos "milagres". Pena é que anos como este sejam raros.
A historia repete-se. Não vale de grande coisa mudarmos de moleiro. A farinha acaba toda por ir parar ao mesmo saco. 
Vamos mas é aproveitar esta fase "milagreira" e puxar a brasa à nossa sardinha. É que, se deixarmos passar esta "onda de calor", corremos o risco de comer a sardinha crua ou ficar a ver passar... "sardinhas".