segunda-feira, 15 de maio de 2017

Quem se mete com o PS, leva!

Esta frase tornou-se "viral", quando em 2001, Jorge Coelho a proferiu, de uma forma "inflamada", em resposta a uma critica do então bastonário da Ordem dos Advogados.
Na realidade, esta é uma frase que se poderá aplicar a todos os partidos e a muitas situações na vida. Não no verdadeiro sentido da palavra, claro, mas numa perspectiva metafórica, pois as organizações em geral e os partidos políticos em particular, tem a tendência para aproveitar o momento certo para "fazerem de sua justiça". E é isso que temo que possa acontecer agora. As pessoas que não pensam de uma certa forma (pensam por sua cabeça), não servem para certos fins e por isso são colocadas de lado. Mas a vida é feita de escolhas e os partidos tem as suas, quanto a isso nada a opor. Mas não cai bem, a quem emprestou o que de melhor tinha e sabia, agora ouvir que, afinal, só porque não "pagou as quotas" já não é bem-vindo.
Fico triste. Fico mesmo muito triste se isto acontecer. E não falo sequer do meu caso particular. Falo de muitas e muitas pessoas que, ao longo destes últimos anos, contribuíram para tornar o PS um partido distinto daquilo a que estávamos habituados. Não pretendo nada da politica, a não ser defender a minha terra e os valores em que acredito. A politica foi apenas mais uma forma de intervenção cívica, entre muitas, que exerci ao longo da minha vida. Não estou, nem nunca estive à espera de nenhum "tacho", vindo de onde quer que seja, muito menos por causa da politica. Trabalhei e trabalho todos os dias para sustentar a família de uma forma honesta. Recusei e continuarei a recusar qualquer privilégio em relação aos demais em qualquer circunstancia. Não mudo de ideias, por qualquer conveniência ou facto de circunstancia. Se alguma vez tiver que mudar, será por convicção, mas espero que isso não venha a acontecer.

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