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A mostrar mensagens de abril, 2017

Somos todos Nadais

Gil Nadais trouxe uma nova forma de gestão autárquica ao concelho de Águeda. A partir de Gil Nadais nada será como antes. Traçou o seu rumo, colocou as finanças em dia e parece ter conseguido concluir os seus principais projectos. Desde muito novo que Gil Nadais é um líder nato.  Há que diga que é autoritário, mas g oste-se ou não da forma, o que é certo é que funcionou.  Escolheu a sua equipa, colocou-a ao serviço dos objectivos traçados por si, e funcionou. Escolheu uma solução de continuidade para a sua secessão, mas desta vez não funcionou. Nadais tinha o eleitorado consigo, mas não tinha o partido. E o partido achou que era altura de se fazer ouvir, porque acho que sempre teve dificuldade em se fazer ouvir enquanto Nadais era o líder do Município. Mas agora todos são Nadais. Todos se acham os verdadeiros seguidores da sua politica. Degladeiam-se na praça publica para ver que é mais que o outro.  Vejam bem que nem a oposição não se atreve a a...

A Pateira e o eucalipto

As margens da Pateira são normalmente zonas férteis com grande capacidade de florestação. Em tempos, as zonas mais planas eram aproveitadas para hortas, plantação de batata e cultura de vários tipos de cereais.   Algumas encostas eram aproveitadas para vinhas e outras para pinhal.  Com a industrialização, estas zonas, normalmente pequenas áreas , foram abandonadas.  Com a invasão do eucalipto, árvore de crescimento muito mais rápido do que as tradicionais/autóctones , os proprietários foram substituindo as suas plantações por esta espécie.   Conforme os governos vão mudando, as leis mudam também  e nos últimos  anos, temos assistido a avanços e recuos na legislação sobre a plantação desta espécie . Normalmente, os governos de direita apoiam a proliferação do eucalipto e aprovam (ou fazem aprovar) leis que protegem/incentivam esta "industria". Depois vem os governos mais à esquerda e voltam a penalizar a plantação desta espé...

Candidatos a candidatos

A época pré-eleitoral é propicia ao lançamento de vários nomes na praça publica como potenciais candidatos aos órgãos autárquicos. Com a proliferação dos canais de comunicação, como as redes sociais, a informação/desinformação chega muito mais rápido e de muitas fontes. Às vezes são lançados nomes, que passadas poucas horas acabam desmentidos pelos próprios.  Como é normal, para quem anda nestas coisas, também acabei por ser arrastado para a lista dos candidatos a candidatos. Naturalmente que isso não me incomoda, embora já tenha explicado em vários palcos que não é minha intenção concorrer a qualquer cargo. Mas percebo bem os meandros da politica e percebo a intenção. Mas é com alguma insatisfação que observo o que se vai passando à nossa volta. Temo que tenhamos mais do mesmo. Que não haja a renovação que tenho defendido e que as escolhas voltem a recair sobre mais ou menos os do costume. Acabo de ler algumas declarações de pessoas ligadas ao sistema ...

Pateira Nascente - A verdade incómoda: Parte 3

Durante este  anos de desenvolvimento do projecto Pateira Nascente, foram apresentados vários projectos para potenciar a zona da Pateira. Já aqui falei nalguns, mas os mais emblemáticos foram: o Parque de Campismo, Parque Aventura, o Barco Solar, o Centro de Interpretação e a ligação da cidade à Pateira por uma via pedonal e ciclável. A todas estas propostas, a autarquia não deu qualquer andamento. Embora tenha reconhecido o mérito de quase todas as propostas, não conseguiu concretizar nenhuma delas.  Mas ainda está a tempo. Sinalizaram um trilho, que supostamente liga a cidade à Pateira, mas não vi qualquer empenho em dinamiza-lo (pode ser falha minha). Chumbaram uma proposta no OP, para uma embarcação solar na Pateira, porque: 1º ultrapassava o orçamento, 2º não tinha os pareceres necessários, 4º porque não era sustentável e por ultimo porque não conseguia navegar na Pateira. Estes argumentos iam surgindo conforme os anteriores se iam esbatendo u...

Ter razão antes do tempo

Em tempos escrevi sobre as consequências que podem advir de os partidos se fecharem em si próprios e não ouvirem a sociedade civil. Se por um lado se compreende que a militância deve ter algumas vantagens em relação à mera simpatia politica, não é possível (nem saudável) que os partidos apenas ouçam os seus militantes e fechem a porta a figuras da sociedade civil que simpatizam com a sua linha politica. Em Águeda, o PS capitalizou muitos "adeptos" ao longo dos últimos anos. Fruto das circunstancias, conseguiu resultados nas autárquicas que não reflectem de forma alguma a tendência normal do eleitorado. É certo que muitos o fizeram por interesse próprio, mas a maior parte fê-lo por convicção.  Criou-se uma base de apoio que não será fácil manter no futuro (acho mesmo impossível). E, não se pode agora criticar toda a gente que participou nesse movimento, apenas porque não se filiou ou porque agora não se perfile para continuar a apoiar o...