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A mostrar mensagens de outubro, 2016

Maquiavel e o pensamento político

Maquiavel (1469-1527) é um dos mais originais pensadores do renascimento,  uma figura brilhante mas também algo trágica.  Durante os séculos XVI e XVII, o seu nome será sinónimo de crueldade, e em Inglaterra o seu nome tornou ainda mais popular o diminutivo  Nick  para nomear o diabo, não havendo pensador  mais odiado nem mais incompreendido do que Maquiavel. A fonte deste engano é o seu mais influente e lido tratado sobre o governo,  O Príncipe , um pequeno livro que tentou criar um método de conquista e manutenção do poder político. A  vida de Maquiavel cobriu o período de maior esplendor cultural de Florença, assim como o do seu rápido declínio. Este período, marcado pela instabilidade política, pela guerra, pela intriga, e pelo desenvolvimento cultural dos pequenos estados italianos , assim como dos Estados da Igreja, caracterizou-se pela integração das rivalidades italianas no conflito mais vasto entre a França e a Espanha pela hegemonia europe...

Este é o OE mais generoso para as Câmaras desde 2010

As câmaras municipais vão receber um total de 2,38 milhões de euros ao abrigo do Orçamento do Estado em 2016, um valor ligeiramente acima do que receberam em 2015. As freguesias também recebem mais. As câmaras municipais vão ter mais dinheiro para se governarem até final do ano. A proposta de Orçamento do Estado para 2016, que já foi entregue no Parlamento, prevê que estas autarquias recebem quase 30 milhões de euros acima do que receberam no ano passado. As transferências do Estado deverão cifrar-se em 2,38 mil milhões de euros. Também as freguesias vão ter um aumento ligeiro de verbas. Depois de vários anos a perder receitas, as câmaras municipais começam agora a ver as receitas do Estado a regressar aos níveis pré-crise. O aumento deste ano é ligeiríssimo, apenas 1,1%, mas acresce ao do ano passado, de 131 milhões de euros. As receitas das câmaras municipais deste ano são calculadas com base na receita fiscal de 2014, que rendeu somas avultadas devido ao nível elevado dos im...

Os "mártires da pátria"

A história está cheia de personalidades que se acham acima do cidadão comum. Acham-se donos de uma razão qualquer, que lhe estorva a visão e não lhes permite ver o que se está a passar à sua volta. Vivem num mundo fictício, criado especialmente para satisfazer as suas necessidades. O mundo muda a cada segundo. As verdades de hoje podem já não o ser amanhã. Acompanhar essa evolução não está ao alcance de todos. Por isso é que eu admiro, cada vez, mais antigos pensadores, que vaticinaram toda esta evolução e escreveram "grandes verdades", que ainda hoje são tão actuais. À beira deles não somos nada. Mas devemos sempre tirar ilações de tudo aquilo que se passa em nosso redor. Mesmo que não nos afecte directamente, terá certamente um reflexo qualquer no nosso percurso. Por tudo isto, e muitos mais, acredito que é preciso termos consciência da nossa "pequenez". Perante certo fenómenos, sejam eles naturais ou outros, sentimo-nos "pequeninos"...

Porque somos tão bons lá fora e tão maus cá dentro?

A eleição de António Guterres, para Secretário Geral das nações Unidas, enche de orgulho a maioria dos Portugueses.  Foi assim com Freitas do Amaral, Durão Barroso e agora com António Guterres. Mas como é possível que estes Portugueses tenham chegado a tão altos cargos no mundo e em Portugal não tivessem o sucesso que tem lá fora? Não nos podemos esquecer da realidade. Qualquer um deste políticos não passou de "figura mediana" em Portugal. A culpa não estará certamente neles. A culpa estará certamente naqueles que "gravitam" à volta das elites politicas e na realidade é que mandam neste pobre país. E também, como dizia José Gomes Ferreira: "a esquerda irresponsável, a direita dos interesses e o centrão da indiferença". São esses grupos que não deixam que aqueles, que mesmo bem intencionados, chegam ao poder e não conseguem impor as suas ideias e as sua politicas. Podemos achar que não serão suficientemente bons por se deixare...