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A mostrar mensagens de agosto, 2015

Alargamento da Rua da Ponte pode estar em risco

As obras de alargamento da Rua da Ponte em Espinhel ( que liga a Igreja à ponte sobre o Rio Águeda)  e a construção de passeios, já esteve protocolada com a Câmara Municipal há cerca de dois/três anos e acabou por não se concretizar. Na altura não foram bem esclarecidas as causas de não se ter avançado com a obra, pois o dinheiro foi disponibilizado pela Câmara (o cartaz esteve lá afixado e tudo) e depois não sei de o dinheiro se "perdeu" ou se foi para outra obra. Mais tarde parece ter havido uma nova tentativa de resolver as questões pendentes e avançar finalmente com a obra, mas até agora nada se fez.  O que me leva a trazer agora aqui este assunto é o facto de "alegadamente" o proprietário, que supostamente estaria disponível para ceder uma faixa de terreno, ir agora reconstruir o muro junto à rua e assim provavelmente inviabilizar qualquer acordo para uma intervenção a breve prazo. Não conheço em pormenor as ex...

Mais um desafio

Isto de ter a mania de dar opiniões/ideias sobre a melhoria das condições de vida das populações, tem consequências. Há três anos atrás, deu-me na cabeça ir serra acima para encontrar um "refugio" para fugir à rotina, na altura bastante agitada, do dia a dia. Então fui parar a uma pacata aldeia do Concelho de Arganil, em plena Serra do Açor, chamada Casal Novo. Uma aldeia fantástica, com casas de xisto "plantadas" à beira do Rio Ceira. Gente simples, acolhedora e ávida de atenção e companhia. Lá comprei um "palheiro" velho e, com muito custo e ajuda da família, lá fiz uma obras e construí o meu refugio. Uma casinha em xisto, modesta, com uma vista fantástica sobre o rio e uma paz de arrepiar. Agora chegou mais um desafio. Participar na dinamização da aldeia, através de uma Comissão de Melhoramentos com mais de meio século de existência. As pessoas da aldeia depositam em mim a esperança que muit...

Questões de periferia

Muitas vezes dou comigo a pensar...e se eu tivesse nascido na cidade. Ou se me tivesse mudado para lá? Como seria a minha vida actualmente? Como seriam vistas as minhas ideias? Que vantagens teria uma vida citadina? O que ganho eu continuando a pertencer à periferia? Para algumas destas perguntas já encontrei repostas, mas para outras talvez nunca as venha a encontrar. Houve uma fase da minha vida, em que, por razões profissionais, passei muitos dias e muitas noites em grandes centros urbanos. Muitos quilómetros de estrada e muita experiência adquirida noutras paragens. Mas eu mantenho um orgulho enorme de não me ter deixado contaminar pelas "facilidades" dos grandes centros. Continuo "agarrado" a esta pacata aldeia, onde vou tentando levar uma vida desafogada e feliz.  Mas isto tambem tem as suas desvantagens. Os "periféricos" são sempre vistos como acessórios. Não nos levam muito a sério. Não nos querem dar direito sequer...

Orçamento participativo: O "chumbo"

Pois tal como se adivinhava, a proposta para a aquisição de uma embarcação movida a energia solar, para colocar na Pateira, foi chumbada pela Comissão Técnica do OP de Águeda. O argumento usado para o chumbo, foi de que eram necessários pareceres de outras entidades e não haveria tempo para os conseguir no prazo limite. Ok. Até posso vir a concordar com este argumento, pois pode vir a ser verdade. Mas o que não posso aceitar é que uma comissão técnica, nem se digne a chamar os proponentes e falar com eles sobre a proposta. Como não ouviu, não sabe que os pareceres já foram pedidos e já veio a primeira resposta do ICNF. Este organismo, que tutela as actividades deste tipo em zonas protegidas, pediu mais informações, que lhe foram prestadas, e vai responder (pelo menos é o que prometeu) durante o mês de Agosto. A Comissão tambem podia ter sabido que já há orçamentos para a embarcação e que ficam por menos de metade do valor permitido no regulamento....