domingo, 30 de outubro de 2011

Assembleia de Freguesia em trabalho "externo"

Ontem os membros da Assembleia de Freguesia de Espinhel, a convite do Presidente da Assembleia, percorreram todos os lugares da Freguesia, numa visita de trabalho. O objectivo era o delinear do perímetro urbano das sete localidades da Freguesia. A reunião não começou da melhor forma, com alguns elementos da oposição a reclamarem, mais uma vez, pela falta de preparação dos trabalhos por parte do Presidente da Junta. Na "convocatória", o Presidente da Assembleia, alertava o Presidente da Junta para que prepara-se devidamente a visita e defeni-se um roteiro com os locais a visitar. Ora nada disso estava feito e mais uma vez, só a boa vontade de todos os membros fez com que a visita se torna-se bastante produtiva.
Iniciando a visita pelos lugares a sul da Freguesia, a discussão foi bastante profícua, com todos os elementos terem a oportunidadede conhecer os limites dos vários lugares. De destacar a visita ao lugar dos Vascos, que pela sua dimensão, muitas vezes para quase despercebido a muita gente. A norte da Freguesia onde se previa mais dificuldades na definição dos limites, tudo se tornou mais fácil, com os vários elementos a chegarem ao consenso possível face ás dificuldades apresentadas.
Com esta visita, os elementos da Assembleia provaram que é possível trabalhar em conjunto, deixando de lado o clima de crispação habitual e que no futuro muitas das questões podem ser resolvidas através do dialogo e da negociação entre todos os membros. A Assembleia de Freguesia é um órgão deliberativo e de fiscalização, mas pode ter um papel muito importante, assim o presidente da Junta lhe queira dar essa importância.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A mais "badalada" casa em Casál de Álvaro

Na ultima Assembleia o presidente apresentou mais um dos seus projectos a pedido. Trata-se da remodelação da casa da D. Graça Fernandes, em Casál de Álvaro, para permitir o alargamento da Rua da Saveira, no acesso á zona da Lavoura e a Cabanões. É sem dúvida uma boa tentativa para tentar calar algumas vozes mais incomodas. Mas em abono da VERDADE é bom esclarecer o seguinte: Foi este presidente e os seus colegas da altura, que há cerca de 14 anos, chamou a televisão a este local e fez questão de referir que aquilo era a vergonha da Freguesia e que a sua Lista Independente iria resolver a questão em 3 tempos. passados todos estes anos, e após várias ideias megalómanas, que incluiam rotundas, jardins e apartamentos na cidade, vem agora, depois da pressão feita na campanha de 2009 e já durante este mandato, pelo PS, apresentar esta solução. A proposta de falar com os proprietários e propor-lhe que se criassem condições para um alargamento de cerca de 3 metros, e para que as pessoas ficassem com condições de continuar a morar naquele local, foi feita pessoalmente por mim ao Presidente da Câmara e depois em Assembleia de Freguesia, mostrando na altura a minha disponibilidade para ajudar na resolução do problema. Para além disso, pedi também a alguém próximo da D. Graça, que tenta-se perceber se ela estaria nessa disposição. Esse contacto foi feito e a D. Graça acabou por responder que "eram todos iguais e que só falavam e não faziam nada". Nessa altura fui tambem criticado por me estar a intrometer numa situação que poderia beneficiar o executivo da Junta e nomeadamente o seu presidente. Na altura respondi que isso era o menos importante, o que interessava é que a situação se resolvesse. Agora, não é por fazer um projecto que as coisas se resolvem (se bem que os projectos são importantes). Agora é preciso falar com os proprietários sobre valores e condições para se realizarem as obras. É preciso procurar financiamento. Para isso é imprescindivel o apoio da Câmara e do seu Presidente. Eu continuo disponível para ajudar e acho que o Presidente da Câmara, embora com dificuldades que tem, tambem está sensivel a este problema. Acho que esta obra é demasiado importante para esperar mais quatro anos há espera de quem vier a seguir.

sábado, 22 de outubro de 2011

Programas de apoio ao Turismo da Natureza

Todos sabemos que os tempos não vão fáceis. Mas tambem sabemos que estas épocas de dificuldades (não lhe vou chamar aquela coisa), são tambem tempo de oportunidades. Assim volto ao tema do Desenvolvimento Turistico da nossa Pateira. É tempo de a autarquia estudar, projectar e procurar apoios para que se possa desenvolver esta zona de grande potencial turístico. Dos vários programas de apoio que estudei, um deles é o PITER II , que está disponivel no link do Iapmei http://www.iapmei.pt/acessivel/iapmei-art-03.php?id=877. Este é apenas um exemplo entre outros disponiveis ao nivel do QREN. É preciso trabalho e dedicação, mas continua a ser possível recolher apoios para estes projectos de grande valor acrescentado para as nossas populações. Para a formalização das candidaturas, é possível faze-lo recorrendo a empresas de consultoria, que apenas cobram uma percentagem se o projecto for aprovado. Assim não haverá qualquer encargo para a autarquia, no caso de não se conseguir aprovar o projecto.
o pior que nos pode acontecer nestes tempos que se aproximam, é perdermos a capacidade de trabalho e a força, que nos pode e deve levar a ultrapassar estas dificuldades.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Incêndios de origem suspeita

Desde o final da década de 80 e inicio da de 90 que Espinhel não vinha sendo assolada pela praga dos incêndios florestais. No entanto, nas ultimas semanas, por várias vezes que a zona florestal perto da Pateira foi vitima desta peste que tem assolado o nosso país. É claro que, nesta altura do ano e com a frequência com que tem acontecido, só pode ter origem criminosa. Se o segundo foco de incêndio, que apareceu na zona do Vale da Ponte (abaixo do Campo do Areeiro), ainda tem alguma madeira, que poderia "justificar" algum interesse, no que respeita ao fogo inicial, que aconteceu nas imediações do Parque da Pateira, numa zona onde já não há madeira, dá mesmo a entender que só mesmo de algumas mentes mais perversas poderão ter estas atitudes criminosas. Estes criminosos que com estas atitudes põe em risco a vida e os bens dos outros, deveriam ter um tratamento exemplar, para que de seguida quando alguma mente mais perversa idealiza-se uma monstruozidade destas, lhe vie-se á ideia o destino que lhe seria dado quando fosse descoberto. mas enfim, nisto como noutras coisas os criminosos continuam á solta e o "negócio" vai florescendo, queimando vidas, floresta e bens que fazem parte da vidas das populações.
É bom que todos fiquem alerta, pois estes criminosos voltam sempre ao local do crime e devem ser apanhados e castigados de forma a não voltarem a prevaricar.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Espinhel e o Livro Verde da Reforma da Administração Local.

Na passada semana o Primeiro Ministro apresentou o Livro Verde da Reforma da Administração Local. Neste livro, constam as principais linhas de orientação que vão levar á extinção, por fusão, de muitas Freguesias (estima-se cerca de 1.500)até ao final de 2012. Importa agora promover um amplo debate entre todos os interessados, sem bairrismos excessivos e com uma boa relação entre a "razão e o coração". Já tive oportunidade de introduzir este tema na Assembleia de Freguesia, mas acho que a maioria dos membros e o próprio executivo, ainda não valorizaram a grande transformação a nível local a que esta reforma nos vai obrigar.
Dizem as linhas gerais, que as Freguesias urbanas na sede dos Municípios, deverão ter no mínimo 15.000 habitantes. Ora aqui começa a verdadeira transformação. Águeda tem cerca de 11.500 habitantes. Assim será necessário agrupar pelo menos mais uma das Freguesias limítrofes. Aqui podem desenhar-se vários cenários, mas importa salientar que , por exemplo, não basta agrupar a Borralha (que é a Freguesia mais jovem do Concelho e já pertenceu á Freguesia de Águeda), pois esta Freguesia tem apenas cerca de 2.300 habitantes, o que não chega para atingir os 15.000. Assim ficam ainda várias outras hipoteses, nomeadamente Recardães ou Espinhel.
Para Espinhel, surgem várias hipoteses, tendo em conta que as linhas orientadoras apontam para que as Freguesias que se situam a menos de 10km da sede do Concelho, tenham um minimo de 5.000 habitantes. Assim a hipotese que se apresenta com mais lógica, seria a fusão com Óis da Ribeira e Travassô. Mas mesmo com estas 3 freguesias não se consegue perfazer os 5.000 habitantes (Espinhel 2.800, Óis da Ribeira 750, Travassô 1.750 aprox.). Assim seria necessário juntar mais uma freguesia. No entanto tambem se pode colocar o cenário da fusão de Espinhel com Recardães ou juntando a esta solução a freguesia de Óis da Ribeira.
São muitos os cenários que se podem colocar, mas o que importa é debater esta questão e ouvir as populações e os seus representantes. Não vale a pena "assobiar para o lado" a e achar que isto não tem importância nem urgência em ser discutido, porque 2012 é já "amanhã" e a decisão tem de ser tomada até ao final do próximo ano.
Haja bom senso!

sábado, 1 de outubro de 2011

Verdade e transparência das Assembleias

Acho que a maioria do nosso povo já teve por experiência própria a oportunidade de constatar que o presidente falta á verdade com a maior das facilidades. Na ultima Assembleia do mandato anterior, onde foi chamado de mentiroso pelo seu colega de executivo, e onde foi quase "crucificado" pela generalidade dos membros da Assembleia, teve a "distinta lata" de no final vir para a rua dizer que "lhes tinha dado de alto a baixo". Por isso não será novidade que na actual legislatura continue a mentir sobre o que se passa nas Assembleias e fora delas.
Na Assembleia de Junho passado, propus á Assembleia que as sessões fossem gravadas, e já no ano passado, quando o presidente tentou alterar uma acta, para fazer constar uma mentira que ele tinha inventado sobre mim na redacção de um jornal local, eu tinha sugerido que era melhor gravar as Assembleias, pois até facilitava a vida do secretário da Mesa que tem a função de as redigir. Mas até agora a maioria não aceitou essa proposta. Tambem na ultima Assembleia, tinha a intenção de abordar o assunto das Assembleias serem marcadas preferencialmente para sexta-feira, não só pelo facto de estarmos mais á vontade se elas se prolongarem, pois ao outro dia será sábado, mas tambem pelo facto de tambem permitir que o povo participe nas sessões. O assunto foi colocado pelo Horácio Neves, da Lista Independente, e eu manifestei a minha concordancia com a proposta. mas é claro que isto não deve agradar ao presidente da junta, pois assim um maior numero de pessoas teriam a oportunidade de presenciar a sua postura "miserável" nas Assembleias, quando não responde ás questões que lhe colocam. Assim cairiam por terra muitas das mentiras que depois vem dizer cá para fora, enganando muitos dos seus pobre seguidores.
Para mim as Assembleias são para fazer propostas (e eu tenho feito muitas e algumas seguidas por ele), são para colocar questões e para fiscalizar o funcionamento da autarquia. Mas isso ele não admite. Não faculta os dados que a lei obriga, não responde ás perguntas (mesmo as dos seus colegas) e continua a mentir, mesmo nas Assembleias. Não posso deixar de recordar, que na ultima Assembleia em que participou a ex-tesoureiro (Andreia Pereira) ele mesmo ao colocar uma questão, disse que vinha coloca-la na Assembleia porque o presidente a andava a "enrolar" á muito tempo.
Para mim, que graças a Deus, tive uma boa formação moral, a verdade está acima de tudo. Eu digo aquilo que penso nas Assembleias. Disse na ultima (mais uma vez) que o presidente ~estava a perder qualidades de dia para dia. Que não tinha condições para continuar como presidente da junta. Ele respondeu que eu era provocador, que por isso perdi as eleições e que iria voltar a perde-las. Eu apenas respondi, que ele estava enganado. Eu não tinha perdido nada. Que quem tinha perdido era ele. perdido qualidades, peso politico e força para governar a Freguesia. Embora reconheça que ás vezes haja da minha parte um excesso nos termos utilizados na discussão, é nas Assembleias que eu debato estas questões, no frente a frente com ele. Não venho para a rua dizer mentiras e disparates. Ele foi eleito para governar, eu e os outros elementos, fomos eleitos para fiscalizar.