domingo, 29 de maio de 2011

"A propaganda" vs "O segredo"

Alguma coisa está a mudar por estas bandas. Para quem estava habituado a ser "bombardeado" com toda a propaganda, mesmo quando se limpava uma simples valeta, agora será concerteza surpreendido por acontecerem várias coisas na Freguesia sem que delas seja feito nenhum eco. Refiro-me nomeadamente á recente visita da equipe de futebol da freguesia de S. Tiago de Bougado a Espinhel e vice-versa. Para quem, como eu, acompanhou no passado esta actividade (tendo mesmo de improvisar uma equipa e organizar quase sozinho o evento), com uma grande divulgação nos jornais locais, é com enorme estranheza que agora só tive conhecimento após a actividade já se ter realizado. Se compreendo a intenção do presidente de só convidar os "amigos" para este acto, deixando de lado todos aqueles que no passado levaram a cabo esta actividade, já não compreendo o porquê de tanto segredo e a não divulgação nos jornais locais. Será que está com medo das criticas? Será que se esqueceu? De uma forma ou de outra, algo está a mudar e temo que não será para melhor.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Reforço do dique da "piscina"

Sabe-se agora, através de um jornal local, que o dique que sustenta a "piscina" vai ter de ser reforçado em cerca de 25 metros de comprimento. É um dado novo e só pode ter a ver com o uso indevido que tem dado á infra-estrutura. Foi provavelmente o resultado de uma "inauguração" mal calculada e o uso intempestivo que levaram a danificar o dito dique. Poderão tambem ser as "manobras subterrâneas" que tem sido anunciadas que já chegaram á Pateira.
De uma coisa todos temos a certeza, a culpa não é do Presidente...

domingo, 22 de maio de 2011

Inauguração da Piscina

A vida não me tem permitido um acompanhamento permanente da vida pública na nossa Freguesia, como eu próprio desejava. Por consequência, tenho perdido alguns acontecimentos de grande relevância para a Freguesia. Ontem, chamaram-me á atenção para um acontecimento que terá ocorrido já há algum tempo e que me passou despercebido. Tratou-se de uma aparente "inauguração" de uma "piscina natural" no Parque da Pateira. Há muito tempo que esta ideia tinha sido ventilada, mas nunca pensei que já estaria tão adiantada. Não me confirmaram que participou nesta "cerimónia", mas referiram-me que o "1º banho" já terá acontecido.
Fica aqui o repto, para que quando estes acontecimentos forem levados a cabo, façam o favor de me endereçarem o convite, pois terei todo o gosto em participar.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Vamos "plantar" sinais?!

O respeito pela lei e pelas regras de "bom senso" devem imperar na gestão da "coisa" pública. Se o "bom senso" é coisa que não impera por estas bandas, então vamos contribuir para que se cumpra (pelo menos) a lei.
Durante os últimos anos, temos assistido a um "plantar" de sinais de transito na Freguesia, que não cumpre a lei e muito menos a regra do bom senso. Falo principalmente nos sinais de proibição de estacionamento, que são colocados a belo prazer do Presidente da Junta, muitos vezes de forma abusiva e com o intuito de atingir mesmo a actividade de algumas pessoas, principalmente se essas pessoas não forem da sua "cor". Noutros casos em que é visivelmente perigoso o estacionamento (caso das proximidades do cruzamento da Piedade), embora já tenha sido alertado várias vezes para o facto, remete-se ao silencio e nada faz, pois não lhe é conveniente. No caso mais recente do Parque da Pateira, onde os sinais se repetem sem qualquer sentido, vem o Presidente fazer um "cavalo de batalha" e um escândalo sem nexo, pelo facto de as pessoas não respeitarem os "seus" sinais de proibição de estacionamento. Com isto não quero dizer que não concorde com o facto de existirem regras de ordenação do transito no local e que se preservem os espaços públicos em boas condições. O que eu reclamo é o facto de haverem dois pesos e duas medidas para o mesmo assunto.
Para alem desse facto é preciso esclarecer que os sinais de transito só tem realmente validade, se forem devidamente registados e colocados após a aprovação por Postura Municipal. isto quer dizer que a Junta de Freguesia não tem poderes para colocar sinais de transito sem que haja uma prévia aprovação.
Assim ficamos esclarecidos quanto aos factos que levaram a ameaças recentes por parte do presidente da Junta para com os utentes do Parque da Pateira.
Haja bom senso!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Maior, Melhor Espinhel (Artigo da JS publicado na sua página em 2009)

Maior, Melhor Espinhel
A Juventude Socialista deslocou-se à freguesia de Espinhel no passado sábado, dia 24 de Janeiro de 2009, no âmbito da iniciativa “Maior proximidade, melhores soluções”, de forma a estar cada vez mais próxima dos jovens e dos seus problemas, ambições e ideias.
Numa reunião com o Presidente da Junta de Freguesia de Espinhel, Manuel Campos, foi possível discutir a situação da freguesia em relação a diversas temáticas consonantes directa ou indirectamente com a juventude. Por conseguinte, a Juventude Socialista de Águeda obteve uma tónica geral acerca do trabalho desenvolvido em Espinhel por parte da Junta de Freguesia. Numa JF cujo actual executivo provém de um movimento de carácter cívico com diversas tendências políticas, Manuel Campos afirma que à data da sua chegada a freguesia estava parada no tempo.
Foram referidas, na reunião, diversas intervenções por parte do actual executivo, de que são exemplo os metros de valetas já postos em prática, a requalificação do largo da igreja, a dinamização do edifício da JF e respectivo atendimento aos cidadãos, bem como a aquisição de utensílios e máquinas para trabalhar por toda a freguesia. A JS tomou conhecimento da existência de uma Brigada de Obras, como é apelidada pelo executivo, constituída actualmente por sete pessoas e que coloca em marcha uma série de intervenções preconizadas pela JF. Manuel Campos defende que a freguesia de Espinhel sempre gerou mais receitas ao erário público do que recebeu em investimentos, e evidencia que há alguns anos (dá o exemplo de 1999) «a Câmara não previu um cêntimo de investimentos para Espinhel!». Com isto, mais uma prova é dada ao que a JS já afirmou em anteriores comunicados: o comportamento tendencioso de algumas Câmaras anteriores a 2005.
Uma das temáticas centrais foi a lagoa da Pateira. O Presidente da JF Espinhel mostra-se satisfeito com rumo dado a esta lagoa por parte do executivo de Gil Nadais, e considera que é de extrema importância que os seus projectos se concretizem; mostrou-se contente com a quase inexistência de jacintos na lagoa. Todavia, Manuel Campos lança algumas críticas ao Presidente da JF Fermentelos, Amílcar Dias (eleito pelo PSD), pelo facto de este não ter apoiado a intervenção na Pateira com a máquina para limpeza de jacintos, ao mesmo tempo que sempre tentou que Fermentelos se apoderasse da Pateira e das suas margens. É referido que no passado a cartografia existente mostrava, de forma estranha, que Espinhel não tinha margem nesta lagoa, e que a margem de Espinhel pertencia toda a Fermentelos – afirma que foi uma feliz ideia por parte da Câmara PS promover um encontro para resolver os limites administrativos entre Espinhel, Óis da Ribeira e Fermentelos, já que a freguesia está a perder dinheiro pelo facto de possuir menos área geográfica do que aquela que efectivamente tem. Além deste estranho caso de limites, é ainda referido outra estranha situação relativa ao número de eleitores de Espinhel, cujo número não representava a verdadeira realidade aquando da chegada do actual Presidente à JF, o que limitava a freguesia ao nível da transferência de verbas por parte da Câmara – o recenseamento foi uma das suas lutas logo que chegou, para combater esta virtualidade. A JS apenas questiona: de que período de tempo provém toda esta situação passada com áreas geográficas e eleitores, tão importantes para definir receitas e para colocar em marcha estratagemas no mínimo obscuros por parte de alguns?



«Ao lado de Gil Nadais, Castro Azevedo é um aprendiz dos fracos!»

Ao lado de Gil Nadais, Castro Azevedo é um aprendiz dos fracos, foi esta a afirmação proferida por Manuel Campos em tom comparativo entre o antigo e o actual Presidente de Câmara, mostrando que Gil Nadais se assume com um melhor perfil para Presidente da Câmara Municipal de Águeda. De facto, esta constatação proferida por um Presidente de JF eleito por lista independente vem constatar as diferenças que a JS verifica entre anteriores mandatos PSD e a actual Câmara PS.
Por último, ao nível associativo, a freguesia de Espinhel possui diversas colectividades, que enriquecem o espírito de participação e a aproximação da juventude ao seu meio envolvente: a participação associativa é também um grande instrumento de desenvolvimento comunitário que deve ser fomentada. A JS tomou conhecimento da riqueza do passado de Espinhel, e foi dado a provar aos jovens socialistas espumante rotulado com a figura do Eng.º Tavares da Silva, nascido nesta freguesia e pioneiro do espumante natural em Portugal. A JS retira desta reunião importantes informações para a iniciativa/ projecto “Maior proximidade, melhores soluções” e verifica um relevante trabalho desenvolvido nesta freguesia, pelo que está inteiramente disponível na promoção de uma “melhor Espinhel”.

domingo, 1 de maio de 2011

Artigo de Correia Nunes na Soberania em 01-10-2008 (Correcto e muito actual)


Espinhel: A mentira do ditador e a verdade da democracia


A edição SP de 18 de Setembro publicou um comentário da Lista Independente da Freguesia de Espinhel (LIFE), que questionava a minha pessoa, enquanto ex-presidente da Junta de Freguesia. Com a evidente “assinatura” de Manuel Campos, o actual presidente da Junta.

A razão de tal ódio e rancor talvez se deva a não aceitar - nem entender... - algumas coisas que estão mal na freguesia. Como são os casos dos caminhos agrícolas, o abandono dos cemitérios, a (não) construção dos balneários do campo do Areeiro e, a mais forte, a perda de 42 500 contos - contos, não euros... - que estavam para aplicar no parque da pateira e foram perdidos por irresponsabilidade da Junta de Freguesia da LIFE, presidida por Manuel Campos.
Carlos Alberto, secretário da Junta de Freguesia, teve a amabilidade de me telefonar, dizendo estar surpreendido com o texto publicado contra mim e nada ter a ver com isso. Disse-me mais: que ele (secretário da Junta), Hernâni Neves (tesoureiro) e Manuel Almeida (presidente da Assembleia de Freguesia) de nada sabiam do texto provocatório, apenas o conhecendo da leitura do jornal. E que o texto foi elaborado por Manuel Campos. O que não me admira.

Esclarecer mentiras

Convém esclarecer as mentiras publicadas, para que a história e a verdade não sejam mistificadas.
Quanto aos marcos, são seculares e não consta que algum cavalo branco andasse pela meia noite a mudá-los. Estão onde sempre estiveram.
Quanto ao recenseamento, a lei é geral e previa um mês por ano para o actualizar. E sempre assim foi feito, nos meus mandatos - com dignidade, respeito institucional e sem quaisquer ameaças.

Posto Médico

E vamos lá ao caso do posto médico, a mentira mais monstruosa de tudo o que a LIFE escreve, na pena de Manuel Campos. Quando assumi a presidência da Junta de Freguesia, apenas tínhamos uma pequena dependência na Casa Paroquial para tratar de assuntos da autarquia. Assim, Junta e Assembleia de Freguesia, demos início à construção do centro cívico - com a sede da Junta de Freguesia, salão cultural e espaço para o posto médico. O projecto era da Câmara Municipal de Águeda. O Estado, para tudo isto, atribuiu-nos 1200 contos de subsídios. Mas a ajuda de muita gente e o muito sacrifício da autarquia, permitiu a sua construção. Há verdades que não podem ser apagadas, por muito que doam a alguns.
Após a conclusão do edifício do Posto Médico, a Junta de Freguesia marcou reunião com a Segurança Social, no sentido de ser aberto ao público, mas foi informada de que, no momento, não estavam autorizados a abrir postos médicos, estavam a centralizar os quadros nos existentes. Mais tarde, a Junta de Freguesia insistiu e a resposta foi a mesma. O tempo passou e os postos centralizados ficaram com a lotação esgotada.

Ameaças de Campos

Houve, entretanto, e já no tempo da presidência de Manuel Campos, autorização para a abertura de um posto médico, em Recardães ou Espinhel. E o que se passou? Pois Manuel Campos ameaçou os órgãos de decisão da área da saúde: ou o posto médico ficava em Espinhel, ou processava o responsável distrital da saúde.
O que se passou, todos sabemos: o governo deu as instruções que deu e o posto médico foi para Recardães. Na inauguração, Manuel Campos foi pedir satisfações ao político do sector e respondeu-lhe ele, e passo a citar o que SP escreveu na altura, que “não se apanham moscas com vinagre”. E, para usar uma expressão popular, que não voltasse a chateá-lo. Em resumo, se Espinhel não tem posto médico, ao presidente Manuel Campos deve o prejuízo.

Nova candidatura

Não venho aqui para lavar roupa suja, ou limpar a minha honra, a de espinhelense que serviu a freguesia - sem precisar, vez alguma, de denegrir adversários políticos - ou usar mentiras para iludir erros.
Sobre o futuro e a minha candidatura à presidência da Junta de Freguesia de Espinhel, bem sabe Manuel Campos que, sendo ele a sugeri-la, isso não passa de uma provocação irresponsável e diria até leviana. Estarei nessa altura em idade de reforma e não faz parte das minhas ambições reassumir tal cargo. Muito menos para o exercer em idade na qual as faculdades de cada um nos reduzem a dinâmica de outros tempos. Por causa idêntica, porventura, está Espinhel a pagar pesada factura, com Manuel Campos na presidência. Sou mais adepto de apoiar os mais jovens, emprestando-lhes a sabedoria da experiência, do que me eternizar em mandatos que lesam os interesses da freguesia.
O que Espinhel precisa, no meu entender, é de gente nova, dinâmica, responsável e com vontade de trabalhar, dignificando a freguesia. E, felizmente, todas as listas têm jovens com essas características.
As autarquias não devem, nem podem, ser asilo de políticos. Há, para eles, outras instituições (sociais). Os ditadores é que só saem do poder quando morrem ou por qualquer razão são afastados.
Finalmente, as grandes referências de que Manuel Campos fala, quanto ao seu primeiro mandato, são obras planificadas e adjudicadas no meu tempo.
E não por ele. As pessoas passam e as obras ficam, que é, realmente, o mais importante. E deixem-me ser um bocadinho imodesto: o povo da freguesia homenageou-me duas vezes, durante o meu exercício presidencial.