quarta-feira, 29 de março de 2017

Pateira Nascente - A verdade incómoda: Parte 2

Após um ano de intensa actividade, onde fizemos actividades com as escolas, com grupos de visitantes, caminhadas interpretativas, apoio a diversas actividades de outros grupos, dinamização do PR1, eis que vieram as obras no Parque de Espinhel. A expectativa era grande. O que é que iriam fazer daquele espaço?. O projecto tinha sido "escondido" de toda a gente e ninguém sabia o que se iria ali fazer.
A primeira grande "obra" que ali fizeram, foi deitar abaixo o edifício do bar e das casas de banho. Muito à pressa, fomos "intimados" a retirar todo o material que lá existia, porque o empreiteiro tinha a máxima urgência em demolir o edifício.
Aqui começaram as duvidas. Se numa primeira fase, no meio de tanta pressa, não medimos bem o que poderia estar por detrás disto, numa reflexão mais profunda, dava para perceber que foi um erro deixarmos que fizessem a demolição sem garantir que lá fariam um novo "edifício".
Corremos "atrás do prejuízo", alertámos, demos sugestões (muitas), mas não vimos solução fácil à vista. Parece que só criavam entraves. Tudo era razão para não avançar com uma nova solução.
Fizemos um projecto/estudo para a implementação de um Centro de Interpretação Ambiental. Apresentamos esse estudo, com orçamento associado. Propusemos uma parceria com um proprietário de um terreno circundante para ali fazer uma infraestrutura de apoio ao parque com uma zona para acampar, outra para colocar uns bungalows e ainda uma zona para eventos. Mas nada satisfazia os técnicos nem os decisores políticos.
Claro que a inexistência de uma espaço onde pudéssemos fazer alguns eventos e de onde retirávamos a nossa maior fonte de rendimento, acompanhado de um constante bloqueio às nossas propostas, acabou por nos fazer desanimar e abrandar o ritmo.
Depois finalmente fomos convocados para uma reunião na Câmara Municipal com todos os "interessados" na zona da Pateira. Muita gente compareceu a esta "convocatória", mas aqui ficou claro e evidente que era muito difícil conciliar os interesses desta gente. Cada um puxava para seu lado e não se vislumbrava uma forma de mudar essas mentalidades. Uma prova desse desentendimento, foi a recusa da proposta que as três freguesias ribeirinhas (Espinhel, Fermentelos e Óis) se unissem nas comemorações ds 500 anos do foral, que tinha sido atribuído em 1516 a Óis da Ribeira, mas que contemplava o território de Espinhel e tambem Fermentelos.
Após essa reunião, ficou combinado marcar outra, numa das margens da Pateira, mas até agora (que se saiba) não se passou nada.
Com todas estas vicissitudes, as coisas abrandaram ainda mais.
Continua...

quarta-feira, 22 de março de 2017

Pateira Nascente - A verdade incómoda: Parte 1

O projecto Pateira Nascente nasceu de um velho sonho. Conseguir mobilizar o maior numero de entidades e pessoas, interessadas na divulgação e aproveitamento turístico e ambiental da Pateira.
Se numa primeira fase, quando o projecto foi apresentado às várias entidades, a receptividade foi muito boa, a parir do momento em que a Arcel pegou no projecto e o colocou em funcionamento, as coisas começaram a das frutos.
Após um 1º ano de intensa actividade, com a requalificação do parque e do edifício do bar e casas de banho, o projecto parecia que tinha tudo para correr bem.
O bar estava em funcionamento, assegurava o financiamento de parte das despesas do projecto, a CIRA financiou algumas das actividades, através do programa Papera, e a Junta de Freguesia de Recardães e Espinhel sempre apoiou com equipamento e pessoal. A Câmara Municipal apoiou um estágio profissional em turismo, através de um programa com o IEFP. Esse estagiário esteve 9 meses ao serviço do projecto, tendo apresentado estudos, projectos e várias iniciativas em colaboração com diversas entidades. Apresentamos uma proposta ao OP de Águeda, que foi a 2ª proposta mais votada do Concelho, que pretendia aproveitar o potencial da Pateira para passeios turísticos e não só. Tudo parecia correr "sobre rodas". 
Mas há uma coisa que nunca se conseguiu. Foi colocar "à mesma mesa" as várias entidades ligadas à Pateira e a falar a mesma linguagem. Parecia que cada um queria tratar do seu cantinho e não estava disposto a partilhar nada com ninguém. Parecia claro que só a Câmara Municipal poderia conseguir esse feito.
Mas, um ano depois, tudo começou a mudar.
Continua...

quarta-feira, 8 de março de 2017

O nº 2 da Lista do PSD à Câmara pode sair da UFRE

Segundo fonte bem informada nesta campanha autárquica, o nº 2 da lista do PSD à Câmara de Águeda poderá sair da União de Freguesias de Recardães e Espinhel.
Segundo essa mesma fonte, o PSD necessita de alguém com conhecimento do terreno e com maior popularidade junto da população do concelho.
Sendo assim, e depois de goradas as expectativas de termos um nº 1 como candidato, poderemos agora ter um, ou até mesmo dois nºs 2, em listas distintas à Câmara Municipal.
Isto reforça a importância que podemos ter no Concelho de Águeda, pois somos a segunda maior freguesia, embora isso nem sempre se traduza numa maior influencia nos destinos do concelho.
Se assim for, penso que ficaremos a ganhar. Independentemente da "cor", o importante é que se escolham pessoas competentes e integras para gerir os destinos do concelho nos próximos anos.E que depois o povo escolha os melhores e que os melhores sejam do PS.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Junta prepara regulamento sobre caminhos

A Junta de Freguesia está a preparar um Regulamento sobre a utilização de caminhos rurais nas freguesias de Recardães e Espinhel.
A falta de regulamentação, desta e outras áreas, nas freguesias dá origem a abusos e prejuízos que depois tem de ser pagos com o dinheiro de todos nós. Por isso, acho que devemos aproveitar esta oportunidade para regulamentar tambem outras actividades que estão sobre alçada da Junta de Freguesia. Sem exageros e sem pressas, devemos acompanhar a modernização administrativa, já feita por muitas freguesias, mas não podemos deixar de ser um território apelativo, onde as pessoas tenham as melhores condições para viver ou trabalhar.
Em sede de Assembleia de Freguesia, dei ontem várias sugestões para que isso fosse feito com uma maior abrangência e justiça, para que no futuro, os abusos e más praticas no espaço publico, possam ser evitadas ou penalizadas.