Após alguns anos de "maturação" no final do ano passado decidi convidar alguns amigos para um projecto que andava já há muito tempo a "marinar" na minha cabeça. Para a maior parte dos que me conhecem, não é novidade que há muito tempo que venho defendendo um maior aproveitamento das potencialidades da nossa Pateira. Tenho proposto várias infra-estruturas, chegando mesmo a fazer um projecto para um parque de campismo e um parque de desportos de aventura. Mas por varias razões, o projecto foi ficando na gaveta, esperando por melhores dias. Por razões de circustancia, o final do ano passado foi dedicado ao estudo e desenvolvimento de um projecto de criação de uma "entidade" dedicada à organização de actividades de carácter turístico, ambiental e de defesa e divulgação do património. Depois de delineado o projecto, decidi procurar alguns amigos para com eles partilhar o que tinha projectado.
Após uma larga troca de impressões, decidimos criar um "clube" dentro da estrutura da ARCEL, ao qual chamamos de PATEIRA NASCENTE, já que foi mais ou menos consensual que não fazia sentido criar mais outra entidade, quando temos já esta estrutura criada.
A partir daqui, foi esperar pela Assembleia Geral da ARCEL e apresentar o projecto aos associados, bem como o regulamento que irá reger o funcionamento do "clube", sendo este aprovado de imediato.
Após este procedimento de "legalização", reunimos com a Junta de Freguesia de Recardães e Espinhel e apresentamos as nossas ideias, ficando ali decidido que, a partir dessa data, o PATEIRA NASCENTE seria o parceiro previligiado da junta nas actividades ligadas à Pateira e ao ambiente.
Neste sentido, participamos já, no passado dia 8 de Março, na jornada de voluntariado "Vamos Recuperar a Pateira", que juntou mais de meia centena de voluntários, sendo um êxito enorme, que só não foi reconhecido por quem ainda não percebeu que as coisas mudaram e que é possível mobilizar pessoas, independentemente da sua origem ou orientação politica.
Que fique bem claro que, não é por estar envolvido neste ou noutros projectos, que irei ter algum tipo de constrangimento. Como já disse noutras circunstancias, o único constrangimento que poderei ter é o que a minha consciência ditar sobre o que é certo e o que é errado. Não podemos misturar as coisas. Eu não o farei e espero que outros intervenientes tambem não o façam.
Para mim, esta é a hora de agir. Se não fosse agora, talvez já não voltasse a ser. Por isso, vamos ao trabalho e sem constrangimentos.
Haja bom senso!